segunda-feira, 3 de dezembro de 2012


NÁLISE COMPORTAMENTAL DA DOR DO AMOR | Marcadores:






Por Bruno Alvarenga


Ahhhh, o amor... Nobre sentimento que inspirou pelos séculos os poetas e artistas. Quantas pinturas não foram feitas para expressar um amor? Quantos poemas não foram escritos por amor? Queria muito nesta postagem tratar deste tema sem recorrer à ciência, pois ciência parece fria, distante, e aparentemente o que ela teria a dizer sobre o amor? Bem, ela tem muita coisa, principalmente a ciência do comportamento, ciência que tem o Behaviorismo Radical como seu fundamento filosófico.

O amor tem um grande poder. Como estímulo reforçador ele pode modelar os mais diferentes comportamentos. Uma pessoa apaixonada escreve cartas de amor, manda ao longo do dia mensagens de sms para expressar o seu querer, posta no facebook imagens e mensagens para tornar público sua alegria de amar. Ahhh, eu não poderia deixar de citar os "sms's" e o "facebook", pois em pleno século XXI o amor encontra nestes meios as suas formas de expressão... Rs!!! É a modernidade atualizando os meios para se expressar o amor.

Amor é comportamento! Sim, é comportamento. Sei que parece esquisito, mas amor é comportamento emocional sujeito a ação das consequências que produz. Um(a) amante expressa seu amor pela(o) amada(o) através do facebook, orkut (morto ou não?! Rs...), twitter, youtube etc, porque desta forma obtém a atenção e as carícias da(o) parceira(o). Vejam, então, o condicionamento operante de fato operando... O comportamento opera no ambiente modificando-o e é ao mesmo tempo modificado, ou seja, o amado que manifesta seu amor modifica o ambiente ao aumentar a probabilidade de que a amada responda satisfatoriamente com carícias e juras de amor.

O amado faz isso com seus próprios comportamentos, como os já citados: postando no facebook, usando sms, etc. Estes comportamentos geram estímulos que aumentam a probabilidade da amada agir de forma a reforçar o que o amado faz e vice-versa. Assim o amor enquanto comportamento vai sendo fortalecido, de modo que sua frequência de emissão vai aumentando. Mas, como "nem tudo são flores", o amor também enfrenta problemas, e isso os poetas sabem muito bem, tanto que Camões assim descreveu este nobre sentimento (compotamento): "Amor é fogo que arde sem se ver; / É ferida que dói e não se sente; / É dor que desatina sem doer."

O amor "é dor que desatina sem doer". Quem já amou e perdeu um amor sabe o que é isso! A dor da perda de um amor costuma se manifestar por comportamentos respondentes bastante distintos: ansiedade com aquela pontada no coração, o que faz parecer que o coração é o reduto do amor; estômago nauseado; rigidez muscular, etc. Quando se ama alguns comportamentos reflexos ficam sob o controle dos estímulos gerados pelo comportamento da pessoa que se ama. Ao se perder quem se ama, perde-se algo importante, o que produz controle aversivo, ou seja, quem perde um amor diz que a perda dói, e isso acontece porque a perda produz punição (controle aversivo). Punição produz todos estes estados emocionais colaterais, que são na verdade exemplos de comportamentos reflexos.

Mas a perda de um amor também é ocasião para a emissão de muitos comportamentos operantes. Quem já perdeu um amor, provavelmente nos primeiros dias e semanas sentiu a todo instante uma vontade de estar com a(o) amada(o), ouviu músicas que lembravam o amor perdido, ensaiou pegar o telefone várias vezes para ouvir a voz daquele(a) que era a fonte de todo o amor, chorou, falou da pessoa perdida para todo mundo, etc. Essa é uma experiência universal para o fim de todos os amores.

É universal porque o que ocorre quando se perde um amor é que todos os comportamentos que antes eram dirigidos à pessoa amada começam a entrar em extinção. Todo comportamento quando emitido e não reforçado entra em extinção, ou seja, começa a perder sua força até voltar ao que era antes de ser modelado, de ser fortalecido pelos diversos reforços que o seguiram. Mas no início do processo de extinção os comportamentos ao invés de declinarem aumentam de frequência. Por isso no início da perda de um amor se pensa tanto em quem se perdeu, se ensaia ligar para o(a) amado(a) que se foi, são ouvidas músicas que lembram os velhos tempos, etc.
Todavia, a cada ocorrência destes comportamentos, se eles não são reforçados, acabam se enfraquecendo, até desaparecerem. Então, caro leitor, não se assuste se no início da perda de um amor você se ocupa apenas do amor perdido. Não se preocupe, pois cada vez que se engajar nestes comportamentos e eles não forem reforçados, inevitavelmente entrarão em extinção. Ou seja, a dor acaba passando. Lógico que ela passa mais fácil se você se engajar em outros comportamentos que sejam capazes de produzirem reforços que substituam aqueles que eram gerados pelos comportamentos da pessoa amada.

Não necessariamente você precisa entrar numa nova relação imediatamente, pois isso nem sempre ajuda. Quando falo de reforços que possam substituir àqueles gerados pelo amor que foi perdido, me refiro aos reforços que podem surgirem como consequências de você se expor a novas contingências de reforço, contingências que podem ser experimentadas em atividades como lazer, uma boa leitura, um bom filme, um papo com os amigos, uma atividade esportiva, etc. Se expor a novas contingências é o melhor remédio! Tente e depois me diga. 


domingo, 2 de dezembro de 2012

Intercâmbio:Uma experiência inesquecível !



Intercâmbio:Uma experiência inesquecível !

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Vamos aprimorar  seu inglês e ainda passar por uma experiência inesquecível?
Já pensou em fazer um intercâmbio, morar fora do seu país e melhorar seu inglês? Minha amiga viva50, Tereza,  fez isso… Apesar de Miami não ser o lugar ideal para se aprender inglês (muitos falam espanhol), ela escolheu a cidade pela proximidade e por ter a companhia de uma amiga que estaria lá na mesma época. Foi a primeira vez  que ela saía sozinha depois que ficou viúva. (Tereza teve um feliz casamento de 35 anos durante o qual viajava com o marido e com as filhas).
Ela pesquisou cursos e locais para morar nas agências de turismo especializadas e na internet, acabou optando por ficar em um flat, sozinha, bem perto da escola. Existe também a opção de ficar em casa de família que é bem interessante, mas essa ela deixou para uma próxima vez. O curso era só na parte da manhã e ela tinha a tarde livre para fazer passeios ou umas comprinhas (Miami é o Paraíso!) .
No início, ela estava apreensiva com a ideia de ir para um país estranho, ficar sozinha em um apartamento, longe da família, etc… Fez a opção por um curso de 4 semanas para ver como seria o resultado do aprendizado. Escolheu um curso um pouco mais caro do que os outros mas numa escola com menos alunos nas classe, para poder realmente se empenhar em aprender mais.
Foi um sucesso! Ela tirou de letra ficar sozinha no apartamento e poder andar livremente pela cidade, conheceu pessoas  de vários países que estavam fazendo intercâmbio como ela.
Intercâmbio para 50 + está sendo cada vez mais procurado, as mulheres estão à procura do que gostam de fazer. Aprender uma língua é uma das coisas mais prazerosas para algumas pessoas e ver o resultado do seu esforço ao entender um filme na TV, ler um livro, conseguir se comunicar na língua estrangeira é muito bom!!!
Por isso, coloque um intercâmbio na sua lista de desejos e comece a se programar, você tem muito a ganhar !!!

Morre lentamente quem…


POSTADO POR: MCELIA

Morre lentamente quem…

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Salada de folhas com beterraba e caramelo de balsâmico (uau!)


Salada de folhas com beterraba e caramelo de balsâmico (uau!)

Essa salada deliciosa e fácil de fazer é uma receita de Sylvia Bergamo para o viva50.
Igredientes:
-Mix de folhas orgânicas, 2 beterrabas (também orgânicas), azeite de oliva de boa qualidade (o quanto baste), 1 dente de alho sem raiz, vinagre balsâmico de boa qualidade, flor de sal a gosto, azeite de oliva virgem para finalizar.
Modo de fazer:
Higienize e corte as beterrabas em 4. Em uma assadeira coloque uma folha de papel alumínio (a parte brilhante para baixo) e deite as beterrabas. Em cima de cada uma coloque 1 filete de alho, regue com azeite de oliva e vinagre balsâmico. Feche o envelope e leve ao forno até ficarem tenras e o balsâmico caramelizar.
Depois de frias, sirva acompanhada de salada de folhas. Com o balsâmico caramelizado (fundo da assadeira), faça um vinagrete. Em um bowl, coloque 1 colher de sopa da redução do balsâmico e 2 colheres de sopa de azeite extra virgem. Bata tudo com o touret até emulsionar. Tempere com flor de sal.
Bom Apetite!!!

BORBOLETAS (goste de você mesma!)


POSTADO POR: VIRGINIA

BORBOLETAS (goste de você mesma!)

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“Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.
As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui para satisfazer as delas.
Temos que nos bastar… nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.
As pessoas não se precisam, elas se completam… não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher da sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem gosta de você.
O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você está procurando, mas quem estava procurando por você!”
Mario Quintana

Desopilar: Primeiro vídeo: The Bookish Tag!

Desopilar: Primeiro vídeo: The Bookish Tag!: Alguns de vocês devem saber que eu sou viciada no Youtube. O vício começou em 2006, quando comecei a trocar a programação da TV por uma list...