quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Entrevista Estratégias de sucesso


Entrevista

Estratégias de sucesso

Por Karina Magolbo
Edição 09/2012
Estratégias de sucesso
Palestrante, autor, instrutor, consultor e uma das maiores autoridades norte-americanas em prospecção, geração de indicações e marketing pessoal, Paul McCord teve uma distinta carreira no ensino, nas vendas, no treinamento e na gestão..
A magna cum laude graduate of Texas A&M University, Commerce, with graduate studies at Texas Christian University in Ft.Worth, Paul began his career teaching literature at his alma mater.Paul começou sua carreira como professor de literatura e filosofia na Universidade do Texas. Although he enjoyed the challenges of teaching, his competitive nature lead him to the business world where he could more fully utilize his selling and training talents.Embora apreciasse os desafios do ensino, sua natureza competitiva o levou ao mundo dos negócios, onde ele pode aproveitar melhor seu talento em treinamentos.
Over the past two decades, Paul has excelled as salesman, trainer, and manager in the financial services industry.Ao longo das últimas duas décadas, McCord tem se destacado como vendedor, gerente e também no segmento de serviços financeiros. He has developed and lead sales teams wholesaling investment products to banks, credit unions, NASD broker/dealer firms, financial planning firms, trust companies, and major wirehouse companies; operated his own successful mortgage company; and recruited, trained, and lead sales forces for several mortgage banks.Ele desenvolveu equipes de ponta em vendas de produtos de investimento para bancos, cooperativas de crédito, corretoras, empresas de planejamento financeiro, empresas de seguro e de diversos segmentos da economia. He has had the pleasure of training thousands of salespeople and managers from almost any industry one can thing of, but all have one thing in common--a desire to become the best salesperson in their company.Teve o prazer de formar milhares de vendedores e gerentes de quase toda a indústria e todos têm uma coisa em comum: o desejo de se tornarem os melhores vendedores de sua empresa.
Like most executives, Paul quickly realized the key to a successful company was the sales force.Em entrevista à VendaMais, McCord fala de algumas de suasPaul has developed some effective, exciting solutions to several of these vexing issues. soluções eficazes e interessantes para várias dessas questões inquietantes em vendas. In addition, Paul works with companies to analyze and fix their issues in finding, attracting, and retaining top people, developing sales plans that work, and performing crisis analysis to determine where the weaknesses are and how to turn them into strengths.Paul is the author ofCreating a Million-Dollar-a-Year Sales Income: Sales Success through Client Referrals
Vamos começar falando sobre o seu último livro, Bust your slump- A dozen slump busting strategies to fill your pipeline in 30 days (ainda sem tradução no Brasil). Qual é a ideia por trás do livro? Por que você o escreveu?
Com a atual crise da economia, está muito difícil trabalhar os canais de venda. Há alguns anos observamos um número muito grande de pessoas que deixaram de vender e outras tantas que estão desmotivadas, com muitas dificuldades, apenas “segurando as pontas”.
Eu analisei centenas de vendedores em declínio e percebi que eles têm muito em comum, além dos baixos resultados e da mentalidade negativa, eles perderam a fé nos métodos de prospecção que usavam no passado e a maioria não tem um sólido processo de venda.
Eu escrevi o livro para passar minhas observações sobre os processos que vêm sendo utilizados pelos vendedores, mas, principalmente, para apresentar estratégias de sucesso que poderão aumentar as vendas de forma rápida. São 12 estratégias de sucesso, e não são novas ou revolucionárias. Elas vêm de uma longa história de grande sucesso. Podemos dizer que as estratégias vêm do básico. Incluem referências gerais como networking, prospecção sem pesquisa via telefone, minando a carteira de clientes, trabalhando com bases de prospecção sem foco e coisas desse tipo. A diferença está na busca por diferenciais e o livro apresenta em detalhes como o vendedor pode conseguir 30%, 40%, quem sabe até 50% mais indicações para obter sucesso em pouco tempo, basicamente em um mês. Todas as estratégias são passadas de forma muito agradável e prática, como usar o método de forma geral e aumentar os canais de venda com negócios em um mês.
A chave para usar o livro é entender que as estratégias presentes nele são de curto prazo. O leitor decide em quanto tempo quer trabalhar. Por exemplo, uma das estratégias consiste em acabar com as informações e com os dados soltos. Há uma grande quantidade de energia desperdiçada em informações sem conexão, com dados soltos. O problema é: por quanto você vai trabalhar com informações sem conexão?
Quem deve ler o seu livro?
O livro é para vendedores, para quem trabalha com vendas, profissionais ou empresários. Para quem está com problemas nos negócios e precisa de uma solução de curto prazo e para os gerentes de vendas que estão com suas margens em queda. O livro estabelece os quatro passos que devem ser abordados para sair do buraco, realinhar os processos, encontrar novas estratégias de prospecção que podem ser colocadas em prática, implementar melhorias no negócio e assegurar o alinhamento das estratégias.
As estratégias que indico irão ajudar a incrementar as vendas em pouco tempo, dar a direção de onde encontrar ajuda para realinhar os processos evitando cometer os mesmos erros novamente.
Por outro lado, quem não deve ler o seu livro, o que os leitores não vão encontrar nele?
O livro não tem o objetivo de oferecer estratégias para o desenvolvimento de negócios como um todo. Ele foi desenvolvido para ajudar a “chutar” para bem longe o problema de queda nas vendas.
Qual é a primeira coisa que deve ser feita após a leitura do livro?
O leitor deve ler as 12 estratégias e pegar uma ou duas, no máximo três, que se encaixem no seu mercado e trabalhá-las. É um livro para ser colocado em prática, não é só teoria. As 12 estratégias não são apropriadas para qualquer negócio. Há estratégias que funcionam para vendas B2B, outras para vendas diretas, etc. Algumas funcionam em situações comerciais básicas, outras são mais elaboradas e precisam de mais considerações.
Quando você começou a trabalhar com vendas?
Eu estava trabalhando em meu doutorado de filosofia quando me deparei com a confusão de argumentação e pesquisas e percebi que tudo estava muito vazio e sem sentido.
Decidi que queria contribuir com alguma coisa de valor. Deixei a universidade e comecei a procurar um emprego. A vaga que apareceu foi para vender gabinetes e madeiramento para construtores. Eu não sabia nada sobre vendas, mas gostava da ideia. Além disso, tinha um salário e um carro da empresa para começar.
Desde então trabalho com vendas. Eu mudei da área de madeira para serviços financeiros. Descobri que vendas comissionadas são, de longe, mais lucrativas do que um salário fixo em vendas. Mas já era tarde e não podia decepcionar a empresa. Por isso investi no meu treinamento e em conhecimento.
Passados 30 anos, eu continuo aprendendo e ainda tenho muito a aprender. Vendas, eu acredito, é o coração dos negócios. Nós precisamos ver o todo e depois como as coisas realmente funcionam, como o mercado muda, o aumento da competição e a sofisticação da prospecção.
Qual foi sua venda mais memorável?
Minha venda mais memorável aconteceu no meu primeiro emprego em vendas. Como disse anteriormente, eu vendia gabinetes e madeiramento para construtores.Trabalhei com afinco a venda de 300 unidades para um complexo de apartamentos, em Dallas, nos EUA. Quando chegou a hora de negociar, como eu era novato, o diretor financeiro da empresa foi comigo. Ele ficou preso aos detalhes e o negócio não foi fechado. Eu fiquei furioso, mas decidi continuar a construir minha relação com o cliente.
Passado um tempo, eu sentei novamente com o cliente e entrei em um acordo para pegarmos o projeto até o fim. Ele assinou o contrato comigo. Eu fiquei muito grato em ter conseguido reverter a situação. Consegui a segunda chance que havia sido perdida pelo nosso diretor financeiro.
Essa experiência me ensinou o poder dos relacionamentos e que você nunca sabe o que pode acontecer, mesmo depois de ter perdido um acordo.
“Em vez de procurar a melhor forma, a estratégia mais efetiva, muitos vendedores continuam fazendo o que não funciona. Ficam com o pensamento de ‘se eu continuar insistindo, uma hora vai dar certo’. Essa é uma das definições populares da loucura – fazer sempre a mesma coisa esperando um resultado diferente”
Qual foi a situação em vendas mais desastrosa ou engraçada pela qual você passou?
Foi quando eu vendia os serviços de corretagem da NASD (corretora de valores mobiliários). Eu estava em uma reunião em Nova Iorque com dois grandes diretores da empresa e os levei para almoçar. Infelizmente, enquanto estávamos almoçando, o banco ao lado foi assaltado e os ladrões correram para o restaurante. A polícia interrogou todos que estavam lá para ter certeza de que não havia nenhum assaltante disfarçado na multidão.
Não preciso dizer que não voltei ao escritório para uma apresentação que estava agendada. Quando consegui voltar, três horas depois, encontrei o especialista em fundos de investimento tentando fazer uma introdução da apresentação de um produto que ele conhecia muito pouco.
Eu tentei reverter a situação, mas já era tarde, o estrago já estava feito. Nós nunca tivemos uma segunda chance de remarcar com os clientes. Uma perfeita confusão: estar no lugar errado e na hora errada.
Qual é o maior erro que você nota atualmente, como especialista em vendas?
Atitudes enraizadas, falta de criatividade e de pensamento inovador. O mundo está mudando. Os clientes estão mudando a forma de responder a propostas e se comunicar. Com isso, muitos vendedores e muitas empresas são resistentes à ideia de que existem melhores formas de interação e prospecção do que tem sido feito até hoje.
Em vez de procurar a melhor forma, a estratégia mais efetiva, muitos vendedores continuam fazendo o que não funciona. Ficam com o pensamento de “se eu continuar insistindo, uma hora vai dar certo”. Essa é uma das definições populares da loucura – fazer sempre a mesma coisa esperando um resultado diferente.
“Eu analisei centenas de vendedores em declínio e percebi que eles têm muito em comum, além dos baixos resultados e da mentalidade negativa. Eles perderam a fé nos métodos de prospecção que usavam no passado e a maioria não tem um sólido processo de venda”
Qual foi o melhor conselho de vendas que você já recebeu?
“Vendas são construídas em relacionamentos fundamentados na honestidade e no profundo desejo de encontrar uma solução com qualidade para o cliente, não em questões como preço e malandragem”. Esse conselho tem servido bem para mim. Sim, eu perdi algumas vendas baseando-me em preço ou para um concorrente desonesto. Mas eu tenho vendido mais e conseguido mais margem tendo como base o desenvolvimento de relações fundamentadas na honestidade e no respeito mútuo.
Qual conselho você pode dar para quem está começando em vendas?
Tenha orgulho da sua profissão. Muitos vendedores tentam esconder o que fazem. Criam vários títulos para esconder o que de fato fazem: vender. Vender é a base da sociedade. Ninguém tem nada se não for por meio de nós, vendedores. Não se envergonhe do que faz. Você é o motor do comércio do mundo.
No que você está trabalhando neste momento e que o faz se sentir energizado? Qual é o seu próximo grande projeto?
Estou fazendo um grande acordo com empresas, assim como com vendedores e executivos. Estou ajudando-os a entrar nos “trilhos” usando as estratégias contidas no livro. Eu também trabalho a imagem pública e a reputação dos vendedores e das empresas por meio das estratégias tradicionais de relações públicas, mídia social e tradicional. Certamente, há muitas pesquisas que discutem esses recursos, mas elas dão a direção de onde usar os recursos para crescer, local e nacionalmente.
É um grande projeto que mistura prospecção, marketing pessoal, relações públicas, marketing e tecnologia.
Visite a loja www.editoraquantum.com.br que hoje é destaque no que diz respeito a produtos que colaboram com o crescimento profissional.
São revistas, áudios, vídeos, livros, newsletters, eventos e treinamentos voltados para um público vasto de iniciantes, veteranos, gerentes e líderes – todos focados no mesmo objetivo.

Autor(a):
Karina Magolbo
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CAPA
Líderes e gerentes de vendas são, em grande parte, os responsáveis por ambientes...
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Silvia Campos
3 passos para se sair muito bem
 
 

NEGOCIAÇÃO

Você sabe conduzir uma negociação?
Desde os primeiros momentos de nossas vidas, estamos negociando algo. Seja o bebê que chora para convencer a mãe de que precisa de atenção, seja a criança que pede para brincar com os amigos, seja o adolescente que deseja chegar após a meia-noite, seja a pessoa que está em uma entrevista de emprego visando o crescimento profissional. Não importa a forma pela qual se apresenta, a negociação não está restrita ao mundo dos negócios, como pensa a maioria das pessoas.
 No entanto, é fato que em algumas carreiras o profissional precisa ser um negociador além da média para alcançar o sucesso, sendo esse um item essencial dentro do quadro de competências dele. O processo se dá quando há um ponto de vista diferente para ser discutido entre duas pessoas ou mais. Isto é, saber dominar a técnica significa utilizar as palavras certas para expor sua opinião em uma reunião de equipe ou enxergar qual é a melhor maneira de apresentar um novo projeto diante da concorrência.
 No setor de vendas, por exemplo, geralmente as melhores compras nascem de uma negociação benfeita. Muito mais que ter alguém interessado em vender e uma pessoa disposta a comprar, para alcançar números positivos, é necessário seguir alguns passos para que tudo se concretize da forma ideal.
 A proposta não é ter um indivíduo “bom de papo”, mas sim alguém com habilidades para conduzir uma conversa e chegar a um acordo, capaz de trazer benefícios a todos. Como já foi dito por muitos estudiosos do assunto, é essencial para que uma troca traga resultados no longo prazo que se tenha uma situação do tipo ganha-ganha, do contrário, em questão de dias, uma das partes vai se perceber como  prejudicada e uma sensação negativa será sedimentada no lugar do sentimento de bem-estar.
 Antes de iniciar qualquer aproximação com um possível cliente, é de grande importância conhecer plenamente os produtos e serviços a serem comercializados e quais são os verdadeiros valores da empresa. Dessa maneira, será possível criar argumentos sólidos, que contribuirão para solucionar futuras dúvidas ou questionamentos. Além disso, a iniciativa também transmite a sensação de segurança, o que torna o cliente mais confiante e certo de que fez a melhor opção ao fechar o negócio.
 Vale lembrar também que as pessoas possuem necessidades distintas, por isso, observar o motivador de compras de cada uma faz a diferença. Dificilmente um mesmo produto será oferecido para um profissional do setor técnico e para um comprador comum com os mesmos argumentos, pois eles possuem interesses diferentes dentro da companhia; talvez um preze pelo preço e pelas condições de pagamento, enquanto o outro poderá ficar mais atento às características específicas para atender à demanda da empresa.
 A negociação deverá ser conduzida com maestria. Saber ouvir quais são as expectativas do cliente e tomar alguns cuidados básicos, como avaliar as palavras que serão utilizadas, os gestos feitos com as mãos e a postura adotada diante de uma reunião de negócios, poderão servir como itens decisivos na hora de fechar um contrato. O processo em si é uma arte, e aqueles que conseguem dominá-lo alcançam seus objetivos com mais facilidade.
Visite a loja www.editoraquantum.com.br que hoje é destaque no que diz respeito a produtos que colaboram com o crescimento profissional.
São revistas, áudios, vídeos, livros, newsletters, eventos e treinamentos voltados para um público vasto de iniciantes, veteranos, gerentes e líderes – todos focados no mesmo objetivo.

Autor(a):
Mário Rodrigues
Mário Rodrigues atua como vendedor profissional, diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) e treinador de vendas. Possui formação em comunicação social, pós-graduado em administração pela FGV-SP (CEAG) e frequentou o curso MBA em marketing na ESPM-SP. Além de professor universitário, trabalha há mais de 15 anos com vendas, lidando diariamente com o processo comercial em companhias nacionais e multinacionais, como Xerox, Brasil Telecom e Oi, Oracle e Cisco.

Aprendendo com "Tim Connor"                      
4 passos para gerenciar melhor
   
    Gerentes têm um impacto tremendo na produtividade dos seus subordinados. Bons gerentes têm consciência da maneira em que influenciam,
diretamente ou indiretamente, os comportamentos, ações e decisões da sua
equipe. Além disso, bons gerentes usam essas armas não apenas para reforço
de seu pessoal de forma positiva, mas também para comunicar-se melhor. Entretanto, as decisões e  ações da gerência podem ser danosas tanto para os
funcionários quanto para a empresa como um todo.
    Tim Connor, do Connor Resource Group, aprendeu isso na prática,
nesses seus 25 anos de consultoria em empresas das mais diversas áreas,
com equipes em vários países. A diferença entre um bom gerente e um mau
está nas decisões que ele toma. Mas todos cometemos erros. Felizmente,
também podemos aprender com os erros dos outros. Estes são os 4 erros mais
comuns, levantados por Connor. Veja como evitá-los:
♦  Desenvolva uma cultura corporativa que premie os comportamentos que você quer:
A cultura da empresa desce – vai de cima para baixo. As regras escritas, as não escritas, costumes e filosofias da gerência ou da própria empresa
eventualmente encontram seu lugar nas atitudes e performances de todo mundo dentro da empresa.
    Culturas  premiam  atitudes  e  comportamentos diretamente e indiretamente. Pelas suas ações (ou falta de), você reafirma que certas atitudes e
comportamentos são aceitáveis, mesmo que você nem se dê conta.
    Uma  das  coisas  mais  importantes que você tem que se lembrar
quando lida com pessoas é que você estimula os comportamentos que premia.
Comportamentos reforçados são comportamentos repetidos.
Se você quer mudar alguns comportamentos, primeiro você precisa
avaliar o que é que está premiando ou reforçando o comportamento que você
vê agora. Se não gostar dos comportamentos que vê, não culpe os funcioná-
rios - procure analisar (e criticar também) seu próprio estilo de liderança, cultura corporativa e como você se comunica, para determinar onde exatamente
está o problema.
Premie comportamentos através  do reconhecimento e do feedback.
Você já foi uma vítima do gerente gaivota? Gerente gaivota é aquele que entra
voando na sala, batendo fortemente as asas enquanto faz um monte de barulho. Aí ele balança o rabo, dá uma volta para cá, outra para lá, e sai - não antes
de fazer um pouco de cocô.
    Em outras palavras, o estilo gaivota é altamente negativo - nunca elogia ou dá feedback positivo.
    Esse  estilo  de  gerência  é  altamente desmotivador. A maioria das
pessoas quer ser eficaz, fazer um bom trabalho, dentro do cronograma, etc. O
problema é que muitas empresas sabotam a performance dos funcionários,
recusando-se a olhar no espelho na busca dos culpados. Os funcionários querem saber como anda seu trabalho, estejam indo bem ou mal.

Professor João Beserra da Silva: Qual o Papel de Cada um de Nós?

Professor João Beserra da Silva: Qual o Papel de Cada um de Nós?:         Qual o Papel de Cada um de Nós ? - Propomos que reflita com sinceridade sobre os seguintes pontos: ·       Reavalie os seus v...

Professor João Beserra da Silva: LONDRES OLÍMPÍADAS 2012

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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Fora da caixa | Luciana Guerra: A Delicadeza

Fora da caixa | Luciana Guerra: A Delicadeza:   Durante a minha viagem para Brasília para participar do Estágio-Visita da Câmara dos Deputados (sobre o qual eu pretendo falar mais em ou...

domingo, 16 de setembro de 2012

Inteligencia emocional- Daniel Goleman

Os melhores livros de gestão, resumo, em Português




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Mais de 500 livros resumo em espanhol

Inteligência emocional

Porque ela pode importa mais do que QI

Inteligência emocional, , por <a href=http://www.resumido.com/catalogo/?t=a&d=daniel_goleman>Daniel Goleman</a>Escrito por: Daniel Goleman

Assunto: Gestão de Competências

Título original: Emotional Intelligence

Sumário executivo do Inteligência emocional

A evolução tem provisto ao ser humano de emoções, para ajudar-lhe a lidar com situações perigosas—lhe permite atuar em frente ao perigo. Depois de milhões de anos, ainda possuímos o sistema emocional dos homens da pré-história, que se enfrentavam regularmente com situações de vida ou morte.

Na era moderna, as emoções frequentemente superam o pensamento. De certa forma, nós seres humanos temos duas mentes, uma racional – que pensa e reflexiona, e outra que sente – é impulsiva, poderosa e ás vezes ilógica.

Estas duas mentes funcionam em harmonía e equilíbrio na maior parte do tempo, entrelaçando suas diferente formas de conhecimento para guiarnos pelo mundo. A emoção alimenta e informa as operações da mente racional, e essa última ás vezes depura e ás vezes bloqueia a energía produzida pelas emoções.

Algumas vezes os sentimentos intensos permítem a mente emocional dominar a mente racional.

As fortes emoções interferem com o lapso da atenção e com cada aspecto do pensamento. Mesmo assim, nossa meta jamais deve ser eliminar a emoção, mas sim achar um equilibrio inteligente entre a razão e a emoção. 

Sobre Inteligência emocional

EditoraBantam Books
Ano1997
Número de páginasS352
Avaliação Amazon
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Conteúdo do Inteligência emocional

Índice conteúdo


Co-eficiente intelectual e inteligência emocional


O co-eficiente intelectual (CI) contribui com apenas 20% do nosso êxito na vida – os 80% restantes são o resultado da inteligência emocional, que inclui fatores como a habilidade de auto-motivação, a persistência, o controle dos impulsos, a regulação do humor, a empatía e a esperança.

O CI e a inteligência emocional não são destrezas opostas – mas trabalham de forma separada. É possível ser intelectualmente brilhante, mas emocionalmente inepto. Isso causa a maioria dos problemas na vida.

Salovey, psicólogo da Yale, cita 5 áreas principais da inteligência emocional:

1.- Conhecer as própias emoções: A consciência de si mesmo é a chave da inteligência emocional. A incapacidade de advertir nossos autênticos sentimentos nos deixa á sua mercê. Aqueles que estão seguros de seus sentimentos, tem uma noção mais segura do que sentem realmente com respeito as decisões pessoais.

2.- Guiar as emoções: para que sejam adequadas. Esta é uma propriedade que se baseia na consciência de si mesmo. As pessoas que carecem desta, lutam constantemente contra sentimentos de aflição, enquanto aquelas que à tem desenvolvida, podem se recuperar com muito mais rapidez dos reversos e transtornos da vida.

3.- A própia motivação: Enfileirar as emoções ao serviço de um objetivo é essencial para prestar atenção, para a auto-motivação e para a criatividade. As pessoas que tem essa capacidade tendem à ser muito mais produtivas i eficazes nas tarefas que decidem emprender.

4.- Reconhecer as emoções dos outros: a empatía é uma habilidade fundamental. Aqueles que à tem estão muito mais adaptados aos sutís sinais sociais que indicam que os outros necessitam ou querem. Isto os fazêm melhores em campos profissionais tais como no ensinamento, nas vendas e na administração.

5.- Guiar as relações: a arte das relações é, em grande medida, a habilidade de guiar as emoções dos outros. As pessoas que se destacam nessas habilidades se desempenham bem em qualquer coisa que dependa de uma serena interação com os outros; são estrelas sociais.


À primeira vista, podería parecer que nossos sentimentos são evidentes. Mesmo assim, eles frequentemente se escondem de nós. A auto-consciência emocional é um estado neutro que segue a auto-evaluação, mesmo durante as emoções intensas.

Mayer o denomina estar “consciente do nosso humor e de nosso pensamento sobre esse humor”. Para fins práticos, reconhecer um humor desagradável é sentir o desejo de superár-lo. Esse reconhecimento se distingue dos esforços que fazemos para não atuar movidos por um impulso emocional.

As pessoas costuman adotar estilos característicos para responder e enfrentar as suas emoções:

Consciente de si mesmo: consciente de seu humor ao momento em que os tem, estas pessoas possuem certa sofisticação com respeito a sua vida emocional. Sua claridade com respeito as emoções pode reforçar outros rasgos de sua personalidade: é independente e está segura de seus própios limítes, boa saúde psicológica e tende a ter uma visão positiva da vida. Quando se põem de mal humor, não reflexionam nem se obsessionam a respeito, e são capazes de superár-lo em seguida.

Submergido: pessoas que frequentemente se sentem atoladas em suas emoções e incapazes de se livrar delas, como se o seu humor às dominára. Não estão muito conscientes de seus sentimentos, então ficam sujeitas `a eles, em lugar de ter certa perspectiva. Fazem pouco para se livrar do mau humor, se sentem constrangidas e emocionalmente descontroladas.

Aceitador: mesmo que costuman ser claras à respeito do que sentem, também tem tendencias a aceitar seu humor e não tentam mudár-lo, e a pesar da claridade que tem com respeito ao seu desejo, são suscetíveis em respeito ao mau humor, mas o aceitam sem fazer nada para mudár-lo.


Quando nos tornamos conscientes dos sentimentos, os poderemos evaluar, porque a auto-consciência é a base para a administração das emoções e para ser capaz de sacudir o mau humor.

Escravos da paixão


Um sentido de auto-dominio e a habilidade de suportar as tempestades emocionais tem sido elogiadas como virtudes desde os tempos de Platão. Uma vida sem paixão seria tediosa; a meta é ter as emoções apropriadas, sentir de maneira apropriada as circumstâncias.

Quando as emoções são demasiadamente apagadas, podem criar tédio e distância; quando estão fora de controle e são demasiadamente extremas e persistentes, se tornam patológicas, (como acontece na depressão imobilizante, a ansiedade constrangedora, a fúria ardente e a agitação maníaca).

O controle das emoções é um trabalho de tempo completo. Os extremos – emoções que crescem com exagerada intensidade durante demasiado tempo – socavam a nossa estabilidade. A arte de aliviar a nós mesmos é uma habilidade básica para a vida: alguns dizem que é uma das ferramentas psíquicas mais importantes.

Segundo o desenho do cérebro, temos pouco ou nenhum controle sobre o momento no qual somos arrastados pela emoção ou sobre qual será essa emoção – mas sim temos controle sobre quanto tempo durará. É possível mudar as condutas, e inclusive quando são muito severas e intratáveis, é possível fazer um tratamento, psícoterapia, etc.

Uma das emoções mais difíceis de ser evitada é a ira, em parte devido a que a ira é energizante, e até irrisória. Pode durar horas e criar um estado de emoção que torna as pessoas vulneráveis à provocações.

Quando o corpo já está ao borde, e algo dispara outro arranque emocional, essa nova emoção é especialmente intensa. Uma forma de esfriar a ira é por meio da distração. Sair pode ajudar, assim como exercitar ativamente.

A tristeza e o duelo são emoções que frequentemente aliviam a ira, mas que podem levar à depressão, o que é um perigo. Para quebrar com o ciclo de depressão, é preciso bloquear os pensamentos que à alimentam ao realizar atividades prazeirosas. Estas atividades podem incluir o exercício, atingir um pequeno objetivo, ajudar a outros mais necessitados, ou uma oração.
Uma ferramenta poderosa é a re-estruturação cognitiva, ou, ver a situação desde uma perspectiva positiva.

A aptidão magistral


A motivação positiva é uma chave para alcançar qualquer objetivo. Os atletas, músicos, e grandes professores de xadrez de sucesso se distinguem pela sua capacidade de motivar a sí mesmos para executar uma rotina de treinamento implacável.

Na medida em que as nossas emoções entorpecem ou favorecem nossa capacidade para pensar e planejar, para levar à tona o treinamento necessário para alcançar uma meta distante, para resolver problemas e conflitos, definem o limíte da nossa capacidade para utilizar as nossas habilidades natas, e assim determinar o nosso desempenho na vida.

Uma habilidade crítica é a de reprimir as emoções e atrasar os impulsos, como uma maneira de gratificaçao. Isto é a chave para uma série de esforços, desde fazer uma dieta ou até mesmo a obtenção de um título.

A ansiedade prejudica o intelecto, enquanto que o bom humor fomenta a capacidade do pensamento. As pessoas que são adeptas à impulsar suas emoções podem utilizar a sua ansiedade como motivação.

A relação que existe entre a ansiedade e o desempenho tem sido descrita como uma U ao contrário. Muito pouca ansiedade significa que não existe nenhuma motivação, e que existe um pobre desempenho. Exagerada ansiedade deteriora o intelecto. Os altos desempenhos se encontram no meio, em um estado sutíl chamado “hipomanía”, que é ideal para os escritores e outras pessoas criativas.

A esperança e o otimismo também jogam um papel poderoso na vida. A esperança significa não renderse ante o negativismo ou a depressão. O otimismo significa ter uma forte expectativa de que as coisas vão sair bem. Os otimistas atribuem o fracasso a algo que eles podem mudar, então não se deprimem por isso. O otimismo é uma atitude emocionalmente inteligente que promove o desempenho no mundo dos negócios. Ter ambas qualidades é ser auto-suficiente, a crença de que se tem domínio sobre os eventos da vida e que se pode superar os desafios.

O Fluxo

Os psicólogos tem identificado um estado de alto desempenho chamado ‘fluxo’. Esse é uma inteligencia emocional na sua melhor expressão: ela vem quando agente se compromete completamente com uma tarefa na qual temos muitas destrezas. Por exemplo, os atletas conhecem esse estado de graça como estando ‘na àrea’, quando a excelência não requere nenhum esforço, quando a multidão e os competidores desaparecem, felizmente absorvidos pelo momento.

Ser capaz de entrar no ‘fluxo’ é o ponto ótimo da inteligência emocional; o que se diz respeito à colocar as emoções ao serviço do desempenho e do aprendizado. No fluxo, as emoções não estão somente contidas e canalizadas, mas não são positivas; são estimuladas e alinhadas com uma tarefa de um momento imediato.

Ficar apegado ao tédio da depressão ou na agitação da ansiedade significa estar excluído do fluxo. No entanto, o fluxo é uma experiência que quase todo mundo tem de vez em quando, sobre tudo quando alcança o desempenho ótimo ou chega mais além de seus limítes necessários.

Toda a atenção está enfocada na tarefa. É um estado de felicidade, e inclusive de êxtase. Na verdade, o cérebro se torna calmo nesse estado de fluxo. A tarefa mais difícil pode ser executada usando um mínimo de energía. Qualquer pessoa ou criança que possa alcançar o fluxo desempenhando várias vezes as tarefas quais adoram fazer.

As raízes da empatía


As emoções se expressam raras vezes em palavras; é mais frequente que elas se manifestem por outras vías. A chave para intuir os sentimentos de um outro está na habilidade de poder interpretar os canais que não são verbais: o tom da voz, os gestos, a expressão facial, etc.

Quanto mais conscientes estamos, mais habilidades teremos para ler os sentimentos dos outros. O “rapport”, a essência do cuidado aos demais, surge da capacidade para a empatía. Aqueles que podem ler os sentimentos dos outros são mais ajustados, populares, amigáveis e sensíveis.

A empatía começa desde a infância, com a mimetização motriz, que é o sentido técnico da palavra. Durante a infancia, a empatía surge de uma espécie de imitação física da aflição de outro, que evoca então os mesmos sentimentos no próprio indivíduo.
A sintonía entre a criança e seus pais se produz de forma tácita, como parte do ritmo da relação. Mediante esta sintonía, as mães fazem com que seus filhos saibam que elas tem a noção do que eles sentem. A sintonía reafirma a uma criança, e a faz sentirse emocionalmente conectada. Isto requer de calma suficiente para ser capaz de ler os sinais sutís e não verbais provenientes dos outros.

Sentir o mesmo que outra pessoa é preocuparse. Nesse sentido, o oposto da empatía é a antipatía. A atitude empática intervem uma e outra vez nos juizos morais, porque os dilemas morais implicam vítimas em potência: Você mentiría para não ferir os sentimentos de um amigo ? Cumpriría a promessa de ir a visitar a um amigo doente e em lugar disso aceitaría um convite de última hora de um amigo par ir a jantar ?

As raízes da moralidade devem se encontrar na empatía, já que é o fato de empatizar com os afetados (por exemplo, alguém que sofre de uma dor, um perigo ou uma privação) e de compartir sua aflição no que move as pessoas em atuar para ajudár-las.

As artes sociais


Uma competição social chave é o bem e o mau aonde as pessoas expressam seus próprios sentimentos. É claro que as demonstrações emocionais tem consequências imediatas no impacto que produzem nas pessoas que à recebem.

A maior parte do contato social é muito sutíl e parte desde um intercambio tácito que se produz em cada encontro. Transmitimos e captamos estados de ânimo uns dos outros, no que equivale a uma economía subterrânea da psique na que alguns encontros são tóxicos e outros nutritivos.

Esse intercambio emocional se produz típicamente em um nível muito sutil e quase imperceptível. Por exemplo, a forma em que um vendedor nos diz ‘obrigado’ pode fazer com que nos sintamos ignorados, ofendidos ou verdadeiramnete bem-vindos.

As emoções são contagiosas: nós seres humanos enviamos frequentemente sinais emocionais em cada encontro com os outros, e inconscientemente imitamos as emoções que vemos nos outros.

Esses sinais afetam aos outros. Enquanto as pessoas interatuam, com frequencia se percatam da linguagem corporal da outra pessoa; quanto mais se mostrem sincronía, mais se compartem os estados de animo. Essa coordenação de estados de animo é a versão adulta da sintonía entre criança e pais, e é uma chave determinante da eficiência interpessoal.

Quanto mais habilidosos sejamos socialmente, melhor controlaremos os sinais que emitimos. A inteligência emocional inclui a administração desse intercambio. ‘Popular’ e ‘encantador’ são os termos que usamos para referir-mos à pessoa com quem gostamos de estar, porque as suas habilidades emocionais nos ajudam a sentir-nos bem.

As pessoas que são capazes de ajudar aos outros a acalmar seus sentimentos, possuem um produto social especialmente valioso: são as pessoas as quais os outros acudem quando padecem de alguma necessidade emocional. Todos nós formamos parte da caixa de ferramentas do outro para a mudança emocional, seja para o bem ou para o mau.

Inteligência emocional aplicada


Amor e matrimonio: cada vez mais aumentam os indices de divórcio, em recém casados ou não. Num casal, existem duas realidades emocionais, a dele e a dela. As raízes destas diferenças emocionais, mesmo que possam ser em parte biológicas, também proveêm da infancia, e aos mundos emocionais separados nos que vivem machos e fêmeas.

Estes contrastes no aprendizado das emoções favorecem habilidades muito diferentes. Em geral, as meninas se tornam expertas em comunicar os seus sentimentos, enquanto os meninos minimizam as emoções.

A inteligência emocional pode ajudar a contrapor as tensões pessoais e sociais que fazem com que os matrimonios fracassem.
Em relação as queixas e críticas que surgem entre os casais, é preciso saber criticar uma ação sem atacar a pessoa. Os ataques pessoais deixam os sentimentos das pessoas feridos e os colocam na defensiva.

Para se ter uma ‘boa luta’ é necessário reconhecer que os maus hábitos ao lutar não mudam de um dia ao outro. Se requer de persistência e de uma atitude de alerta. O principal é aprender a estar sereno (dominar os impulsos). Logo, temos que erradicar os pensamentos negativos (‘nunca mais vou aceitar isso’) e escutar e falar sem estar na defensiva.

Gerência: A arrogância de alguns chefes e a má moral que eles criam podem diminuir a produtividade e desmotivar os empregados. A aplicação da inteligência emocional se converte em um método de efeito-custo da gerência organizacional. A chave da inteligência emocional gerencial é a retro-alimentação. Os gerentes devem aprender, não só a dár-la, mas também a aceitar-la inteligentemente.

Temos que ser cuidadosos em não confundir a crítica com o ataque pessoal. Uma crítica construtiva deve ser feita pessoalmente, com empatía, incluindo elogios e enfocando-se em soluções. As pessoas que recebem a crítica deveriam aprender a escutár-la como uma informação valiosa.

Numa economía dominada pelos empregados do conhecimento, o conceito do co-eficiente emocional do grupo é crítico. A habilidade de trabalhar em harmonía e aproveitar os talentos dos membros, oferece as bases para um trabalho em equipe de sucesso.

Medicina: O cérebro emocional está muito relacionado ao sistema imunológico. O ‘stress’ faz com que as pessoas sejam mais suscetíveis à doenças infecciosas. A hostilidade tem sido associada por vários anos à problemas do coração, mas nenhuma emoção negativa pode ter o mesmo efeito.

Os exercícios de relaxação são uma boa opção para esses casos. Os médicos deveríam aprender a guiar os sentimentos em uma forma de prevenção de doenças, assim os pacientes estarão mais sãos se as suas necessidades psicológicas são atendidas também.

Oportunidades


Depois de ter demonstrado a modificação de pautas emocionais que tem sido aprendidas, nos resta uma pergunta importante a ser feita: O que acontece com aquelas condutas que pertencem à nossa herência genética ? Essa variedade emocional cai dentro da gama do temperamento, o que marca uma disposição básica. O temperamento pode ser definido em função do humor que tipifíca a nossa vida emocional; o temperamento nos é dado no nascimento e forma parte da loteria genética que tem uma força urgente no desenvolvimento da vida.

A pergunta é se essa estrutura emocional determinada biológicamente pode ser modificada pela experiência. As pessoas podem se diferenciar pela forma na que as suas emoções se disparam, no quanto duram e quão intensas se tornam.

O cérebro humano não está totalmente formado no momento do nascimento. Ele segue modelándo-se ao largo da vida, e seu crescimento mais intenso se produz durante a infancia. A vida em família é a nossa primeira escola para o aprendizado emocional; nessa caldeira aprendemos como nos sentimos em respeito a nós mesmos, e como os outros reacionarão aos nossos sentimentos; como pensar sobre esses sentimentos e quais alternativas temos; a interpretar e expressar esperanças e temores.

Esta escola emocional não opera somente através das coisas que os pais dizem ou fazem diretamente com as crianças, mas também nos modelos que oferecem para enfrentar a seus próprios sentimentos e aos que produzem entre marido e mulher.
Por essa razão é possível modificar em parte o temperamento.

Alfabetismo emocional


Os estudos emocionais nas crianças demonstram um declínio nas condições emocionais ao largo da industrialização do mundo. Esta tendência reflete ansiedade e depressão, desordens de atenção e condutas delitivas.

Tanto a crianças como a adultos lhes deveria treinar com as 5 habilidades da inteligência emocional. A antiga palavra para estas destrezas é ‘caráter’. Colocar a um lado os impulsos e o enfoque sobre sí mesmo abre o caminho para a empatía, o entendimento e a aceitação das diferentes perspectivas que existem no mundo.