quarta-feira, 6 de novembro de 2013

A alma é o segredo da produtividade: Trabalho x Poiesis

A alma é o segredo da produtividade: Trabalho x Poiesis 16 DE OUTUBRO DE 2013 CATEGORIES: ARTIGOS, PRODUTIVIDADE BY LUIZROBERTOFAVA+ 0 COMMENTS produtividade-trabalho-poiesisPode ser que algum leitor ou alguma leitora, ao ver o título acima, possa pensar: - Chiiii!!! Lá vem mais um… Mas, se eu perguntar a esta mesma pessoa se o seu trabalho a deixa animada e ela responder que sim, provavelmente ela não conhece a origem da palavra ALMA. ALMA é uma palavra que tem origem no termo latina ANIMA, aquilo que é responsável pelo movimento, aquilo que dá vida, o princípio vital, o que anima o corpo, o fôlego da vida ou a patê imaterial de um Ser. Também pode significar razão, bom senso, intenção, disposição, vontade, paixão, desejo, inclinação. Considerando seus significados acima, ALMA é algo intangível, algo que não pode ser medido, pesado, quantificado. Entretanto ela poderá ter um papel extraordinariamente importante nos resultados da sua atividade ou profissão, ou seja, da sua produtividade. E isto, independentemente de qual seja tal atividade. Se você trabalha com alma ou põe sua alma em tudo aquilo que você faz, provavelmente os significados citados acima fazem parte integrante do seu cotidiano laboral. Infelizmente, o que se percebe, e os estudos demonstram, é que a maior parte das pessoas está infeliz no trabalho. Seja pela cultura organizacional, seja pelas pessoas com as quais ela é obrigada a conviver, seja pela carga de responsabilidades ela é obrigada a assumir, seja por ter escolhido a profissão errada, etc. Para muitos, trabalhar significa ter uma vida sacrificada, maçante, um castigo, um fardo a ser levado nas costas, carma, etc. A palavra trabalho vem do latim tripalium, um instrumento de tortura constituído de três paus (daí o nome latino) enterrados no solo e onde eram colocadas as pessoas que seriam submetidas a algum tipo de tortura. A evolução do trabalho em sociedade também nos leva a aspectos negativos como a escravidão e a servidão, ou seja, um explorando o outro. Talvez esta visão é que leva a maioria das pessoas a pensar que, ao se aposentar, ao parar de trabalhar, terá condições de realizar todos os seus sonhos que foram abandonados ou deixados de lado em função de um trabalho que só lhe gerou monotonia, rotina e, acima de tudo, infelicidade. David Whyte nos ensina que “a relação do Ser Humano com o trabalho pode ser inocente, fatalista, gananciosa, sem entusiasmo, cínica, desinteressada, obsessiva e mesmo de luta pelo poder. Também pode ser abnegadamente madura, reveladora e fonte de vida; madura no sentido abrangente, e fonte de vida na forma de retribuir ao outro ou à sociedade o quanto recebeu.” E se você, caro leitor ou leitora, pensar bem, chegará à conclusão, como eu, que não há como fugir do trabalho. Afinal de contas, é por causa dele que você se sustenta, paga suas contas, se diverte, se desenvolve, viaja e adquire maturidade e experiência. Provavelmente as pessoas que se dizem infelizes no trabalho talvez não atentaram para uma série de fatores que as levem a ser felizes no trabalho e mudar sua perspectiva, inclusive, de vida. A primeira dica para ser feliz no trabalho é se autoconhecer. Autoconhecimento é a base de tudo. Começando por se ter a consciência que precisamos administrar oito áreas que carregamos dentro de nós mesmos, desde nosso nascimento até nossa morte, e sobre as quais venho me referindo já há algum tempo. Apenas para lembrar e reforçar tais áreas são: física, emocional, intelectual, profissional, financeira, lazer, relacionamentos (inclui a família) e espiritual. Nossa qualidade de vida integral baseia-se em equilibrar estas oito áreas (o que é feito através de nossas escolhas) de tal forma que elas se integrem e interajam entre si de forma positiva. Sem uma boa dose de autoconhecimento, os acontecimentos diários acabam se misturando em nossa mente e acabam gerando pensamentos e atitudes explosivos, irados, raivosos, mesmo em pessoas que não tenham “pavio curto”. Autoconhecer-se, em suas oito áreas, é um processo que exige muita atenção sobre si mesmo e, em casos, extremos, ajuda externa como um coach, um psocólogo ou um psiquiatra. Com relação ao trabalho tido como fardo, castigo, carma, ou seja lá o que for, Cortella nos ensina que devemos substituir a palavra “trabalho” por ‘poiesis”. Tal palavra tem origem grega e significa, segundo o autor, “minha obra, aquilo que faço, que construo, em que me vejo”. Exemplos: seus filhos, os livros que você escreve, o jardim que você planta e cuida, uma casa que você constrói, enfim, aquilo que você faz e se vê como uma obra sua. Isto é poiesis. Você se reconhece naquilo que você faz. O produto final é o SEU produto. Quando você simplesmente trabalha e você não se vê naquilo que você faz, talvez esteja aí uma das razões de sua infelicidade. Você pode estar trabalhando apenas para sobreviver e pagar suas contas. E isto pode deixa-lo muito, muito desanimado, ou seja, sem alma. Já percebeu onde eu quis chegar? Então responda a seguinte pergunta: qual a influência que o trabalho está exercendo sobre mim, como Ser Humano Integral? Para você, sua atividade é trabalho ou é poiesis? Fava Consulting – Para viver com muito mais Qualidade Tags: felicidade, Poiesis, Qualidade de Vida, Trabalh

Nenhum comentário: