sábado, 30 de novembro de 2013

a importancia de monitorar seus hábitos para alcançar suas metas

A importância de monitorar hábitos para alcançar suas metas Publicado em 19/09/2013 Esta semana trago um artigo muito interessante de Fred Graef, empresário, coach, escritor e palestrante. Neste artigo ele fala sobre como desenvolver novos hábitos. Confira. Para alcançar nossos sonhos, é sabido que precisamos ter metas. Metas de vida, metas profissionais. E quando se pensa nesse assunto, o primeiro item que vem à cabeça é o estabelecimento de um plano de ação. Como vou chegar lá, de que maneira, que recursos vou precisar, em que prazo, costuma ser o pontapé inicial quando se pensa em alcançar objetivos. No entanto, um dos caminhos mais interessantes, que tenho utilizado com muitos clientes e no meu dia a dia de coach, é o monitoramento de hábitos, de competências comportamentais. O que se percebe é que ao estabelecer a meta, identifica-se uma série de freios que impedem as pessoas de chegarem onde querem. São comportamentos novos, que se precisa adquirir. São exemplos, disciplina, coragem, ousadia, iniciativa, capacidade de dar feedback, paciência, resiliência, entre tantos outros. Cada indivíduo, por sua trajetória, é impactado por diferentes amarras, que só serão soltas quando novos hábitos forem incorporados. Mas como desenvolver esses novos hábitos? Uma técnica que tem total aprovação e resultado é a seguinte. Em qualquer meio, seja uma folha de papel, uma planilha no computador, mesmo um pedaço de papel de pão – para ser simples – vá escrevendo os novos hábitos que você precisa adotar para alcançar suas metas. Vamos tomar como exemplo um gerente de vendas. Para alcançar determinado faturamento, ele estabelece no plano de ação que ele precisa conhecer o mercado, contratar novos representantes para determinadas áreas, melhorar o feedback, entre outros. Mas internamente ele percebe que falta ousadia para conquistar novos clientes, coragem para dar feedback, paciência para recrutar vendedores, etc. Listar estas capacidades a serem desenvolvidas, e, diariamente, olhar para elas e atribuir uma nota de 0 a 10 de qual foi o seu nível de satisfação naquele dia faz com que seja acionado no nosso cérebro o conceito de referência. Não importa a nota em si, e sim que ao atribuí-la, inconscientemente, você pensa no 10. E você, mesmo sem se dar conta, vai criar uma imagem daquele ideal, de você se comportando daquela maneira, seja com paciência, com coragem, com organização. Automaticamente a sua cabeça começa a criar maneiras de como você vai chegar lá. É simples assim. Tudo na vida começa com uma imagem mental, na cabeça de alguém. E qualquer mudança começa com você criando uma imagem de como você quer ser no futuro. Esse monitoramento de comportamentos vai te dar consciência, você vai resgatando o significado do que você está fazendo e as mudanças vão acontecendo. Experimente. Monitorar nossas competências comportamentais faz com que nossas metas sejam alcançadas de maneira mais eficiente, conscientemente e com presença total do que se está fazendo. Fred Graef é empresário, coach, escritor e palestrante. Economista pela UFRGS e pós-graduado em Marketing pela ESPM, é Master e Practitioner em Programação Neurolinguística. Autor do livro Metas: Como transformar sonhos em realidade, coautor dos livros “Manual Completo de Coaching” e “Manual Completo de PNL (Programação Neuro Linguística)”, especialista Comportamento Humano e Performance Humana, Membro da Academia Brasileira de Coaching (ABRACOACHING) e da Sociedade Brasileira de Coaching (SBC). Abraços, Karina Magolbo Editora da Revista Liderança karina@editoraquantum.com.br Dica liderança Agradeça seus problemas Toda solução tem um problema. Você não pode ter um sem o outro. Então porque dizemos odiar tanto nossos problemas? No fundo, sabemos que problemas são bons para nós. Uma das maiores lendas motivacionais americanas (além de supervendedor), W. Clement Stone sempre dizia a mesma coisa quando alguém lhe contava que tinha um problema: “você tem um problema? Ótimo!”. É de se admirar que ele não tenha levado um tiro, principalmente por causa da mentalidade preconceituosa que existe em relação aos problemas. Mas não devemos temer nossos contratempos. Problemas não são maldições. Problemas são apenas jogos complicados para os atletas da mente. E verdadeiros campeões adoram jogar. Steve Chandler (fonte: Crescimento Pessoal & Motivação® ) Artigo da semana Ajude quem quer ser ajudado Por Professor Paulo Sérgio Buhrer O tempo todo a gente se mete em encrenca tentando ajudar as pessoas. Então não devo ajudar ninguém? Sim, deve sim, mas, apenas quem quer ser ajudado. Há pessoas que só aprendem pela dor, e não com a experiência e o apoio dos outros. Às vezes com a melhor das intenções você oferece apoio, seja pessoal ou profissional, mas no fim das contas, sai por vilão. Já aconteceu isso com você? Sabe aquele parente que você contrata ou indica na empresa para ver se ele dá certo na vida, mas, depois de um tempo ele pede dinheiro emprestado e você não empresta e acaba virando o bandido da história? É igual àquelas pessoas que todo mês você dá uma cesta básica, mas no mês em que você não dá ela sai xingando você, como se fosse sua obrigação ajudar. O mundo anda cheio de gente mal-agradecida, seja em casa, na família, nas empresas, com os amigos de escola. Não raro vemos pessoas fazendo coisas erradas, e quando você procura ajudar, mesmo que às vezes essa ajuda seja com uma crítica, a pessoa se ofende e esquece tudo de bom que você já fez por ela. Por isso é importante não gastarmos energia com gente errada. Isso mesmo: há muita gente que não quer ser ajudada, ou, não merece nossa ajuda. Para elas, só é ajuda quando não são criticadas ou permitimos que continuem cometendo pecados e deslizes sem qualquer limite, como o filho obeso que se ofende porque o pai lhe tira o direito de comer sobremesa. Você já foi mal interpretado ao tentar ajudar alguém? Já foi ajudar um velhinho a sacar a aposentadoria no banco e quase que chamaram a polícia imaginando que era um bandido? Já foi ajudar um colega de profissão a fazer a coisa certa e ficou por intrometido? Já deu palpite para um casal que não para de brigar e os viu parando de brigar porque vieram brigar com você? Fique tranquilo, as coisas acontecem desse jeito mesmo. Não podemos esperar nada em troca ao apoiarmos alguém ou tentarmos ajudar. A única dica é para você selecionar mais quem ajuda. Pra muita gente, a melhor maneira de você ajudar é não fazendo nada pela pessoa e deixando que a dor a ensine. Geralmente pessoas mal-agradecidas são mal resolvidas ou mal-amadas, não apenas pelos outros, mas, por elas mesmas. Sofrem do mal da frustração e descarregam o peso do fardo da vida nas costas de quem estava ali do lado para servir como apoio e não como aterro sanitário. Continue ajudando de coração aberto, com a mente limpa e com muito amor, seja no seu trabalho, na sua casa, no clube, em qualquer lugar. Contudo, gaste seu tempo e sua energia com quem também abre o coração e a mente para receber ajuda. Grande abraço, fique com Deus, sucesso e felicidades sempre. Professor Paulo Sérgio Buhrer - www.professorpaulosergio.com.br Para pensar “Ficar no meio da rua é sempre perigoso: você acaba sendo atropelado por quem vai e por quem vem”. Margareth Thatcher

POR QUE MARKETING E RH DEVERIAM ANDAR JUNTOS

sábado, 23 de novembro de 2013

PROCRASTINAÇÃO> EVENTUALIDADES,PODEM SER UM HÁBITO, CUIDADO !!

Procrastinação: Eventualidades podem se tornar um hábito, cuidado! by ZELIA OLIVEIRA on Nov 18, 2013 • 14:00 Sem Comentários 1 inShare É sabido que liderar não é um processo simples e linear, mas sim um trabalho que demanda habilidades, competências e ampla capacidade de resiliência. As rotinas frequentemente alteradas diante de cenários que requerem atuação imediata também geram adiamentos eventuais que, aos poucos, ganham força, interferem no desempenho e podem conduzir a um novo e preocupante patamar: a procrastinação. procrastination-breaking-habit-300x198Um fator comum nas equipes e que se torna ainda mais preocupante quando alcança as lideranças. A procrastinação não é de todo negativo podendo ser até funcional desde que não vire um hábito. Neste caso, exige medidas corretivas, imediatas e um passo fundamental é identificar o ponto de origem. Essas afirmações e os nove passos a seguir para vencer tal desafio são da psicoterapeuta Jude Biju, reconhecida por sua teoria de reconstrução da atitude. Confira as dicas da estudiosa sobre o assunto, para a revista HSM Management: 1. Anote a tarefa que tem adiado: o assunto deixará de ser ignorando passando a ganhar mais espaço em sua mente e seus pensamentos; 2. Identifique a principal emoção ligada à procrastinação: a origem dos frequentes adiamentos pode estar relacionada ao medo (de não alcançar um bom desempenho), irritação (por não gostar do que faz), ou tristeza (por achar que não possui aptidão para desempenhar o papel em questão); 3. Liberte essas emoções: tais sensações quando não expressadas fisicamente podem exercer uma pressão cada vez maior internamente. Atividades físicas que ajudem a descarregar tais sensações ou um filme que faça chorar, por exemplo, são grandes aliados para se vencer esse desafio; 4. Neutralize o pensamento destrutivo: se pensa que nunca será capaz de aprender algo, substitua essa teoria por outra mais eficaz e real: “Se os outros conseguem você também conseguirá”; 5. Divida sua tarefa em passos menores e fáceis de realizar: ao focar em concluir a próxima e pequena tarefa, o pensamento será desviado da impossibilidade visualizada na meta maior; 6. Celebre cada passo: valorize a evolução alcançada em cada etapa concluída, isso vai evitar o medo do fracasso que pode acabar sabotando o seu progresso; 7. Antecipe os obstáculos: prepare-se para enfrentar problemas e lidar com prazos curtos para entrega de um projeto ou serviço; 8. Faça uma autolavagem cerebral: estabeleça para si um pensamento como se fosse um mantra: “Eu me sentirei melhor quando resolver o assunto”. 9. Não deixe de comemorar a vitória: é muito satisfatório finalizar com sucesso uma tarefa que estava sendo adiada e as conquistas alcançadas neste contexto tendem a tornar as pessoas mais ativas. A procrastinação prejudica a vida pessoal e profissional, pois, interfere no desempenho do trabalho, gera preocupações, estresse e, consequentemente, desmotivação e desistência perante pequenos obstáculos. Quando o procrastinador está entre os liderados, o líder tem um papel fundamental o que requer ampla capacidade de percepção, comunicação e jogo de cintura para conduzir o grupo à mudança. A compreensão de que a procrastinação pode ser um mecanismo de defesa ou recuo é fundamental para o sucesso. O que você pensa a respeito? Compartilhe conosco sua opinião ou vivência! Excelente semana e até o próximo post! Tags: carreira, Desempenho, gestão da mudança, liderança, motivação, procrastinação, procrastinar, Resiliência

Ahlex Van der All :: Competitividade, liderança Alpha e Gestão de Conf...

Gestão de Pessoas - Perguntas e respostas

Comunicação Interna: fator e motivação e comprometimento.wmv

A importância do Endomarketing na gestão das empresas

Endomarketing e Comunicacao Interna

Como mapear as competências através do coaching

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Edomarketing como ferramenta estratégica de valorização do cliente interno

Centro Universitário de Belo Horizonte – UNI-BH Pró-reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão Curso de Especialização "Lato Sensu" em Marketing e Comunicação ENDOMARKETING COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA DE VALORIZAÇÃO DO CLIENTE INTERNO[1] Viviane Mendes Leal Carnevalli[2] Flávio Tófani[3] Belo Horizonte, 30 de maio de 2008. RESUMO Motivar as pessoas e fazer com que todas olhem na mesma direção passa a ser uma tarefa de sobrevivência. Adaptar-se a processos de mudanças exige um processo emergencial de comunicação, visando alinhar e desenvolver um sentimento de comprometimento de todos nas novas estratégias e diretrizes ditadas pelo mercado. O Endomarketing surge a partir do momento que o bom desempenho das empresas está diretamente relacionado à mobilização de seus funcionários e o grau de importância a eles atribuída. Voltar à atenção para dentro da empresa, buscando tornar o funcionário parte integrante e essencial do processo, vem mudando a visão de mercado de pequenas, médias e grandes empresas no que tange ao seu posicionamento como empresa de sucesso. Palavras-chave: Endomarketing, Comunicação, Cliente interno. 1 INTRODUÇÃO "O processo de aprendizagem organizacional assume hoje novos contornos e crescente relevância, em função do acelerado processo de mudanças por que passam as sociedades, as organizações e as pessoas.". (FLEURY, A., 1997; FLEURY, M.T.L., 1997, p.37). A crescente competitividade entre as empresas vem despertando a necessidade da busca de aprendizagem contínua e produtiva, visando uma pronta adaptação às mudanças. Uma nova postura é exigida pela relação empresa/consumidor, fazendo com que busquem se profissionalizar frente às novas exigências. A profissionalização permeia todos os âmbitos da empresa, principalmente seus colaboradores que precisam estar aptos a atender as mais diversas necessidades e atingir os objetivos da organização. Obter um desempenho máximo passa a ser resultante da valorização dos funcionários. Para isso é preciso informar, preparar, valorizar e satisfazer as necessidades do público interno para que resulte, por conseqüência, em clientes igualmente informados e satisfeitos. Um processo de comunicação eficiente, atuando de forma sistêmica e integrada, torna-se um instrumento poderoso para incentivar os funcionários a trabalharem em prol de um mesmo objetivo: o sucesso da empresa. "O principal objetivo do endomarketing é fazer com que todos os funcionários tenham uma visão compartilhada sobre o negócio da empresa, incluindo itens como gestão, metas, resultados, produtos, serviços e mercados nos quais atua." (BRUM, 1998). O grau de comprometimento do público interno com o negócio está também relacionado ao nível de conhecimento que possuem sobre a empresa e seus valores, que implicará diretamente no seu fracasso ou sucesso. Nesse cenário, o endomarketing passa a ser um diferencial para todas as empresas, sendo considerado uma importante ferramenta de gestão, gerador de vantagem competitiva e melhoria da sua imagem no mercado. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Endomarketing e seus Fundamentos O marketing externo visa estimular o crescimento da demanda por produtos e serviços, aumentar a visibilidade da empresa no mercado, atrair novos nichos e consolidar sua marca, auxiliando as organizações no atingimento de seus objetivos. A citação da importância do marketing para as empresas deve-se ao fato de que o endomarketing mantém os focos nos objetivos do marketing externo, mas voltando sua atenção para dentro da empresa. Todas as ações são planejadas, desenvolvidas e implementadas com base no seu público interno, visando à transmissão de informação, conhecimento, metas e objetivos. Por marketing devemos entender como um conjunto de ações planejadas e implementadas estrategicamente com o objetivo de identificar necessidades e desejos do público consumidor, seja de bens ou de serviços, para melhor satisfazê-lo, revertendo esses esforços em lucro para a empresa." (GARCIA et al, 2006, p.17). De acordo com Bekin (2004, p.47), endomarketing consiste em ações gerenciadas de marketing eticamente dirigidas ao público interno (funcionários) das organizações em empresas focadas no lucro (...), observando condutas de responsabilidade comunitária e ambiental. Não há porque se desenvolver um plano de marketing com estratégias que visam o crescimento da empresa e a satisfação do cliente externo, se o seu cliente interno não tiver conhecimento para garantir a eficácia desse plano. A relação da empresa com o mercado bem como os serviços prestados, passa a ser um serviço realizado pelo seu público interno. "Toda empresa em qualquer organização tem um mercado interno de empregados que deve receber a primeira atenção." (GRÖNROOS, 1995, p.278). Kotler (2000, p.44) diz que o marketing interno deve preceder o marketing externo. "Não faz sentido prometer serviço excelente antes dos funcionários da empresa estarem prontos para fornecê-lo." A partir das citações acima, percebe-se que o Endomarketing começa quando os funcionários são considerados o primeiro mercado interno para as empresas. Os funcionários passam a serem vistos como aliados ao sucesso do negócio e não como mera força de trabalho remunerado. A relação entre empresas e funcionários vem se estreitado cada vez mais, vendo-os como precursores para o atingimento dos objetivos e metas globais com base em um relacionamento produtivo, saudável e duradouro. O passado baseado no paternalismo, na subserviência e na desinformação dá lugar a um ambiente pautado na confiança, transparência e comunicação. O que vemos, diante de nós, é um novo contrato onde os empresários prometem tratar seus funcionários como capital humano, oferecendo-lhes benefícios mais atraentes, sistemas de controle mais modernos, estímulos ao aumento da produtividade, ambientes flexíveis e saudáveis e, principalmente, acesso a todo e qualquer tipo de informação. (BRUM, 1998, p.24). Cerqueira (2002, p.2) arremata: hoje, o ser humano, está conscientizado de que não é um fator qualquer da produção, mas sim o fator principal do processo produtivo. 2.2 Endomarketing X Informação "(...) a informação dá à pessoa a possibilidade de melhorar seu desempenho no trabalho, diminuir níveis de insegurança e, principalmente, estreitar sua relação com os programas e projetos da empresa." (BRUM, 2005, p.52) A comunicação é uma importante ferramenta para o desempenho de qualquer organização, além de ser uma prática quotidiana nas relações, seja ela entre empresa e mercado, e entre empresa e seus clientes, internos e externos. Perez e Bairon (2002) determinam que a palavra comunicação deriva do latim communis que trás a idéia de comunhão, ou seja, participar em comum, compartilhar. Não existe endomarketing sem comunicação, já que sua base é a informação. A informação passa a ser trabalhada com o intuito de prover os funcionários para a realização de um bom trabalho. A informação passa a ser uma estratégia de motivação e aproximação entre empresas e funcionários.A nova concepção de que os funcionários querem ser tratados com respeito e dignidade sendo parte integrante do negócio da empresa é fator fundamental para que as empresas, de qualquer porte, adotem o endomarketing como uma ferramenta de comunicação contínua e integrada. Quando as empresas se propõem a compartilhar informações relativas a situação atual da empresa, metas corporativas, possibilidades de ganhos entre outros aspectos relevantes ao mundo corporativo, nada mais é compensador. Os funcionários sentem-se valorizados e diretamente responsáveis pelo sucesso do negócio. "Sem a informação coerente, clara, verdadeira, lógica, centrada e bem trabalhada, não existem funcionários motivados, por maiores que sejam os benefícios e incentivos." (BRUM, 1998, p.30). As empresas devem buscar a coerência ao transmitir informações, pois são responsáveis pela formação, educação e transformação de cada integrante da organização. "Educar significa influenciar para que a informação se transforme em conhecimento capaz de mudar a vida de uma pessoa para melhor." (BRUM, 2005, p.35). De uma forma geral, de acordo com Brum (2005, p.47), as informações de maior interesse ao público interno podem ser agrupadas da seguinte forma: Nas Informações institucionais estão todas as informações sobre a empresa como: histórico, missão, visão, valores, princípios, objetivos globais, crenças, atuação do presidente etc., Nas informações de Recursos Humanos, estão todas as informações sobre a vida das pessoas na empresa: benefícios, incentivos, programas de treinamento e desenvolvimento, política salarial, dissídios, negociações etc. Nas Informações de Mercado/Produto estão todas as informações sobre o que uma empresa produz e/ou vende, em que mercado atua, técnicas de produção, técnicas e estratégias de vendas, metas, recordes etc. NaInformação sobre Programas Internos estão todas as informações sobre os programas e projetos desenvolvidos internamente que contam com a participação dos empregados e por último, as Informações do dia-a-dia estão todas as informações sobre o funcionamento operacional da empresa, fatos e acontecimentos do dia-a-dia, atuação das áreas, das lideranças, dos empregados etc. Considerando as informações relacionadas à imagem institucional da empresa, vê-se a importância das empresas possuírem meios para divulgar essas informações aos funcionários como: vídeo institucional, material de integração, regulamento interno e canais de divulgação. Essas informações possibilitam aos funcionários conhecer a origem da empresa, seus fundadores, diretores, valores, sua visão entre outros fatores diretamente relacionados ao que a empresa julga ser importante assim como, indiretamente, a postura a ser adotada. As informações de Recursos Humanos possibilitam acompanhar o desenvolvimento e o crescimento dos funcionários na empresa. Conhecer toda a gama de produtos e/ou serviços oferecidos pela empresa é primordial para o bom desempenho de qualquer funcionário. A divulgação em locais estratégicos sobre os produtos e/ou serviços oferecidos mune os funcionários das informações pertinentes ao negócio, provendo-os das informações necessárias para atenderprontamente o cliente externo. Todos os Programas internos onde a participação dos funcionários está diretamente relacionada, precisa ser divulgado visando informar e assegurar o comprometimento de todos no processo como um todo. Cerqueira (2002, p.51) cita: Os projetos e ações do endomarketing visam à prática dos valores estabelecidos como base da nova cultura, a manutenção de um clima ideal de valorização e reconhecimento das pessoas, a obtenção de índices maiores de produtividade e qualidade (...), o estabelecimento de canais adequados de comunicação interpessoal (...), a melhoria do relacionamento interpessoal, o estabelecimento da administração participativa e a implantação de ações gerenciais preventivas. Enfim, todas as ações citadas até o momento visando um maior conhecimento dos funcionários sobre políticas e práticas da empresa, são ações de Endomarketing. As empresas estão cada vez mais conscientes da importância de se manter um canal aberto com seu público interno, porém é necessário atentar-se para a democratização da informação internamente. Uma mesma informação poderá ser percebida de forma diferente quando se trata de pessoas diferentes. Adequar a linguagem para os diferentes tipos de público interno é essencial para que seja compreendida de maneira uniforme e legítima por toda a empresa, evitando assim possíveis distorções de linguagem. A informação deve ser compreendida e internalizada na sua essência e como sendo fundamental para o seu relacionamento com a empresa. Conforme afirma Cerqueira (2002, p.48), numa cultura avançada, todos devem falar a mesma linguagem, baseada em valores consensados. (...) é preciso globalizar, atingindo chefias e, se possível, todos os funcionários da empresa. O papel do líder é crucial na disseminação das informações para sua equipe, podendo utiliza-lás para despertar nas pessoas uma consciência de comprometimento com a empresa, além de incentivá-los a sentir orgulho da empresa na qual trabalham. Nenhum líder, por melhor que seja, tem a capacidade de motivar. Motivação significa "motivo para agir" ou "movimento para a ação" e é um sentimento intrínseco a cada um. "A motivação de um ser humano é um estado interno e varia a cada instante em função das suas necessidades", afirma Cerqueira. (2002, p.42). O que se espera do líder é proporcionar um ambiente favorável para o despertar da motivação. "Um bom líder pode contribuir com a motivação através do acompanhamento, do apoio moral e da disseminação de um alto nível de informação." (BRUM, 2005. p.54). Ao líder cabe a responsabilidade de apoiar, treinar, informar e estimular sua equipe para o desenvolvimento de um ambiente propício ao alcance dos objetivos organizacionais. Indo mais além, ele é responsável por despertar o sentimento de pertencer, fazer parte do todo e da sua importância para o sucesso final. Nos processos de mudança cultural, a grande maioria dos estímulos gerados para e pelos grupos são motivacionais (...). Estes estímulos são supridores das necessidades de segurança e reconhecimento, que são carências de qualquer ser humano. Todavia, se não houver na empresa uma base sólida de justiça social no atendimento às necessidades primárias (...), todo e qualquer estímulo dirigido à motivação para o comprometimento será em vão (...), afirma Cerqueira. (2002, p.42). Atender às necessidades básicas dos funcionários passa a ser um dever das empresas.Todos os estímulos gerados para o desenvolvimento da motivação e do comprometimento devem partir do pressuposto que as necessidades básicas foram atendidas. 2.3 Endomarketing – Ferramenta de Gestão O Endomarketing tem se tornado uma importante ferramenta de gestão para as organizações, pois tem como foco o alinhamento de todos os funcionários para o alcance dos objetivos organizacionais. O principal benefício é a visão compartilhada e o fortalecimento das relações, onde todos são clientes de todos. "Todos os problemas são problemas de todos." (CERQUEIRA, 2002. p.44). As empresas precisam convencer seus funcionários a comprar o seu produto/serviço antes de vender ao cliente externo. Isso significa imbuir a idéia de que cada funcionário é parte fundamental para o alcance do sucesso, tornando-o um aliado, fomentando a idéia de que seu sucesso está ligado ao sucesso da empresa. Do ponto de vista estratégico, o endomarketing pode ser visto como um processo para adequar a empresa a um mercado orientado para o cliente, visando tornar a empresa competitiva a partir do comprometimento do seu público interno. A sua visão estratégica como ferramenta de gestão deve ser desenvolvida, atribuindo-lhe o mesmo grau de importância do marketing externo no planejamento estratégico corporativo. Um envolvimento da alta direção na definição e priorização das ações de endomarketing é de suma importância para que as ações tenham êxito, além da garantia de concretização dos projetos propostos. Segundo Brum (1998, p.36), existem duas estratégias básicas relacionadas com a comunicação interna: - A primeira focaliza a empresa, a visão da direção, os propósitos e os objetivos gerais da Organização. Os programas voltados para a mudança de uma determinada cultura, que comunicam uma nova visão da empresa, enquadram-se nesta categoria que visa modificar as atitudes dos funcionários, promovendo o compromisso e a lealdade para com a Organização. - A segunda estratégia focaliza a tarefa, pois diz respeito à comunicação de questões específicas relacionadas ao trabalho. Isso inclui não apenas a comunicação sobre a tarefa, como também a coleta das opiniões dos funcionários sobre formas de melhorar o desempenho e a adoção de métodos de trabalho. Neste caso, os objetivos da administração estão mais relacionados à melhoria da eficiência e da eficácia dos serviços ou dos processos de produção. Brum (1998, p.38) alerta que as estratégias de endomarketing devem atentar-se para a situação atual da empresa, as quais podem ser modificadas ou adaptadas para melhor atender a situação temporária e/ou emergencial pela qual a empresa esteja passando. Momentos como quando uma empresa é comprada por outra provocando um choque cultural; quando uma empresa está diante de transição na gestão; quando a empresa está voltada para a conquista de novos desafios entre outros fatores que influenciam diretamente no bom andamento das ações, devem ser priorizados. Com todas essas funcionalidades, pode-se afirmar que o endomarketing é um instrumento da alta gestão para garantir o bom desempenho da empresa como um todo, mas suas ações devem estar embasadas em situações atuais para que não fuja da realidade da empresa. Funciona como uma válvula propulsora para estimular a motivação, atribuindo aos funcionários respeito, responsabilidade e integração. Bekin (2004, p. 49) estabelece: Alguns processos de motivação como: chamamento a parcerias, à cooperação e lealdade, valorização do indivíduo dentro do seu grupo, estímulo a iniciativa e a atitude criativa, delegação de poderes de acordo com a natureza da função exercida, remuneração adequada, integração baseada nos valores e objetivos da empresa. Cerqueira (2002, p.24) vai mais além quando fala que para se obter comprometimento e para que ações motivacionais tenham êxito, é necessário desenvolver a auto-estima, a empatia e a afetividade nas relações. Algumas ações podem ser praticadas com o objetivo de se elevar a auto-estima dos funcionários como: demonstrar que todos são importantes para o trabalho, elogiar, incentivar o crescimento pessoal e profissional, desenvolver a participação do grupo na realização dos trabalhos, fazer o subordinado sentir-se necessário, assinalar a contribuição do grupo ou indivíduos, mostrar-se satisfeito quando fizerem um bom trabalho. Os processos motivacionais citados até então são de extrema simplicidade e não implicam em grandes custos. As empresas de qualquer porte podem implementá-las sem muito esforço e que resultarão num ambiente propício ao desenvolvimento de um bom trabalho com funcionários satisfeitos e comprometidos. "O que caracteriza precisamente o endomarketing é seu objetivo de estabelecer um processo permanente de motivação do funcionário." (BEKIN, 1995. p.69). 2.4 Endomarketing – A base para o sucesso De acordo com Brum (1998, p.54), o sucesso ou fracasso de um Programa de Endomarketing está relacionado a alguns fatores que devem ser considerados no momento em que as ações estiverem sendo planejadas. São eles: Valorização da cultura e da intuição, endomarketing como um processo educativo, instrumentos que encantem o público interno, a informação como responsabilidade da empresa, a verdade e a mentira sempre aparecem, as mensagens devem ser simples, curtas e claras, o impacto visual a partir dos instrumentos. Ao elaborar um programa de Endomarketing, deve-se levar em conta a cultura da empresa, traçando ações que objetivam reforçá-la e consolidá-la para o seu público interno, visando alinhar o pensamento, disseminar os valores e as crenças buscando reforçar o que realmente importa para a empresa. "Numa cultura avançada, todos devem falar a mesma linguagem, baseada em valores consensados." (CERQUEIRA, 2002, p.48). Informar e informar.... todos os processos de Endomarketing estão baseados na informação. Considerá-lo um processo educativo se justifica por ser responsável pela transmissão da informação e conhecimento com o intuito de educar as pessoas quanto aos valores e objetivos da empresa. O seu grande desafio é criar uma política de educação permanente onde os funcionários são constantemente treinados e capacitados para se comprometerem às exigências empresariais. O grau de comprometimento varia de acordo com as necessidades, crenças e aspirações de cada um, por isso o endomarketing encontra um grande desafio pela frente: como motivar todos simultaneamente? Impossível. Cada pessoa recebe a informação ao seu jeito, atribuindo-lhe menor ou maior importância e no seu tempo. O que o endomarketing pode fazer é utilizar-se da criatividade para desenvolver instrumentos que consigam surpreender o cliente interno, despertando curiosidade e interesse. As empresas iniciam a criação de uma relação duradoura com o seu público interno a partir do momento em que se permitem criar e manter um canal aberto de comunicação que possibilite que as informações fluam nos dois sentidos, ou seja, de cima pra baixo e de baixo pra cima. A responsabilidade em assumir a autoria de toda e qualquer informação a ser transmitida ao público interno passa a ser da empresa, porém, repassá-las no tempo certo, através de canais adequados, com coerência e transparência é tarefa do endomarketing, além de trabalhar a notícia para que ela seja bem recebida pelo funcionário, estimulando a curiosidade e o hábito da constante busca pela informação. A direção da empresa precisa ser franca e transparente nas informações se deseja criar um relacionamento duradouro com seu público interno. A transmissão da informação na sua essência, tal qual ela é, por pior que seja, representa produzir resultados positivos, pois evita desvios, distorções e retrabalho. A utilização da informação pelo endomarketing deve servir como ferramenta de aproximação entre a empresa e o funcionário. Grönroos (1995, p.280) enfatiza: (...) gerentes, pessoas de contato e as de suporte necessitam de informações para que sejam capazes de realizar suas tarefas como líderes e gerentes e como prestadores de serviços a clientes internos e externos. Necessitam de informações sobre suas rotinas de trabalho, características das mercadorias e dos serviços, das promessas feitas aos clientes pelas campanhas publicitárias e pelo pessoal de vendas, e assim por diante. Também necessitam comunicar suas necessidades e exigências, suas visões de como melhorar seu próprio desempenho e suas descobertas sobre o que os clientes desejam. 2.5 Endomarketing – Programas x resultados É importante destacar que a cultura e os valores de uma empresa sejam a base e o alicerce para a estruturação do Programa de Endomarketing, assim como a veracidade das informações e a disseminação do conhecimento sirvam para a construção de um ambiente de ajuda mútua, onde o foco seja o processo de aprendizagem contínua para obtenção dos resultados esperados. "A denominação de programa de endomarketing é dada a um conjunto de ações e instrumentos criados, produzidos e distribuídos com o objetivo de informar, integrar e encantar o público interno." (BRUM, 1998, p.85). O resultado de um programa de endomarketing depende da consideração da empresa às reais necessidades do seu público interno. Conhecer o seu cliente interno, identificar os pontos que merecem atenção, ou seja, o que o funcionário pensa sobre a empresa, seu setor, os benefícios oferecidos, entre outros fatores, seja por desinformação, desconhecimento ou insatisfação, é fundamental para traçar um diagnóstico organizacional que retrate fielmente a realidade, possibilitando ir de encontro às aspirações. A pesquisa de clima organizacional define o rumo que o programa vai tomar. Um outro ponto importante é saber o que a empresa pretende com o programa e qual o resultado que deseja alcançar. Definir uma meta que guie o programa e suas ações, como aumento de produtividade, melhoria da qualidade, criação de uma nova cultura etc, deve ficar claro a todos os funcionários antes da concepção do programa, para que durante todo o processo de implementação não se perca o foco, e no final, o resultado seja alcançado. Cerqueira (2002, p.51) quando cita que endomarketing são projetos e ações que uma empresa deve empreender para consolidar a base cultural do comprometimento dos seus funcionários, subdivide os projetos de endomarketing em cinco grupos: Projetos Básicos de Difusão Cultural que são aqueles que visam estabelecer a prática inicial dos valores essenciais que a empresa escolheu para nortear as atitudes das pessoas para o comprometimento com seus sistemas; Projetos de Desenvolvimento Cultura que servem para ajudar na consolidação da base cultural estabelecida bem como acelerar o comprometimento; Projetos de Segurança Cultural que garantem que a base cultural estabelecida seja desenvolvida; Projetos Suplementares de RH que são todos aqueles que visam facilitar e melhor o grau de comprometimento das pessoas; Projetos Avançados são aqueles que trabalham com a combinação da motivação psicológica e material, gerando desafios individuais e coletivos. Um programa de endomarketing é formado por instrumentos e ações que visam divulgar e disseminar informações relevantes em qualquer situação.Os instrumentos de endomarketing que podem ser implementados são os mais variados, adequando-se apenas ao tamanho e necessidade de cada empresa, porém, independente da verba destinada a este fim, os instrumentos devem ser capazes de aproximar e estreitar a relação entre empresa e funcionário; transmitir a idéia da busca da qualidade e excelência dos produtos e/ou serviços prestados e o que se espera de cada funcionário, ou seja, a postura que deve ser assumida para o alcance dos resultados esperados. Brum (1998, p.171) cita quatro fatores como resultados que podem ser obtidos de um programa de endomarketing, que são: - Postura interativa, que significa sintonia entre empresa e funcionários, com iniciativa no estabelecimento de contatos, manutenção de uma relação próxima e amigável, observação de reações e doação de atenção entre as duas partes. - Transparência, que trabalha a clareza na ação de comunicação interna através de colocações objetivas e diretas, uso de uma linguagem clara e compreensível e preocupação com a correta assimilação da mensagem. - Democracia, que estimula a participação e o consenso através de compartilhamento de decisões e informações e demonstração de real interesse pela opinião das pessoas. - Foco, que orienta a empresa para resultados através de organização e planejamento de ações a partir da definição de metas a serem perseguidas, priorização de assuntos relevantes e uma ampla visão sobre os contextos interno e externo da empresa. Desenvolver a cultura de valorização do cliente e a política de manutenção e aprimoramento dos recursos humanos, implantando programas que visam informar e valorizar o cliente interno, com ações contínuas e permanentes com base na cultura organizacional, delineiam as premissas básicas que devem nortear a atuação do endomarketing. CONCLUSÃO Comodismo e estabilidade dão lugar ao mundo moderno que vem ditando novas regras a cada segundo. A informação e o conhecimento, em constante transição, precisam ser incorporados imediatamente às empresas que querem manter-se no rol de empresas sobreviventes. A comunicação passa a ser fundamental para as empresas comunicarem seus valores, crenças, metas, objetivos e aspirações. O envolvimento do público interno é determinante para o alcance dos objetivos traçados e o sucesso da empresa. A relação entre empresa e funcionário passa a ser uma via de mão dupla, uma relação ganha-ganha, onde a empresa fornece subsídios para o bom desempenho do funcionário, e, em contra partida este se compromete a atender as exigências da empresa. Como objeto de estudo do artigo em questão, pôde-se constatar que o endomarketing é uma ferramenta poderosa para propiciar uma relação sadia, transparente e duradoura nessa nova parceria que emerge dos tempos atuais. Atribuí-lo um alto grau de importância como uma ferramenta de gestão e altamente estratégica para alinhar todos em uma só visão, é imprescindível para obtenção do êxito na sua totalidade. O Endomarketing passa a ser um recurso a favor das empresas que visam estreitar a sua relação com os funcionários visando à satisfação do cliente externo e a consolidação de uma imagem positiva no mercado. Torná-lo peça chave para o negócio, atendendo suas necessidades, munindo-o de todas as informações essenciais para um bom desempenho, valorizando-o como ser humano e como parte diretamente relacionada ao sucesso do negócio passa a ser o início de uma relação em que os dois saem vitoriosos, onde os objetivos são alcançados por ambos. Por um lado teremos um funcionário satisfeito em pertencer a uma empresa que lhe dê valor, e por outro lado, a empresa atinge seus objetivos e se destaca no mundo competitivo de hoje. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BEKIN, Saul Faingaus. Conversando sobre endomarketing: um ciclo de entrevistas com Saul Fangaus Bekin. São Paulo: Makron Books, 1995. 150p. BEKIN, Saul Faingaus. Endomarketing: como praticá-lo com sucesso. São Paulo: Prentice-Hall, 2004. 186p. BRUM, Analisa de Medeiros. Endomarketing como estratégia de gestão: encante seu cliente interno. Porto Alegre: L&PM, 1998. 180p. BRUM, Analisa de Medeiros. Face a Face com o Endomarketing: o papel estratégico das lideranças no processo da informação. Porto Alegre: L&PM, 2005. 157p. CERQUEIRA, Wilson. Endomarketing: educação e cultura para a qualidade. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., 2002. 161p. FLEURY, Afonso; FLEURY, Maria Tereza Leme. Aprendizagem e Inovação Organizacional: as experiências de Japão, Coréia e Brasil. São Paulo: Atlas, 1997. 237p. GARCIA , Maria Tereza; CAIM, Fábio; LOURENÇO, Silene de A. G.; TRAJANO, Tânia. Marketing & Comunicação para Pequenas Empresas. São Paulo: Novatec, 2006. 168p. GRÖNROOS, Christian. Marketing - Gerenciamento e Serviços: a competição por serviços na hora da verdade. Rio de Janeiro: Campus, 1995. 406p. KOTLER, Philip. Administração de Marketing: a edição do novo milênio / Philip Kotler; tradução Bazán Tecnologia e Lingüística; revisão técnica Arão Sapiro. São Paulo: Prentice Hall, 2000. 764p. PEREZ, Clotilde; BAIRON, Sérgio. Comunicação & Marketing: teorias da comunicação e novas mídias, um estudo prático. São Paulo: Futura, 2002. 211p.

ENTREVISTA COM JAMES HUNTER, AUTOR DE O MONGE E O EXECU

Entrevista com James Hunter, autor de O Monge e o Executivo O monge e o executivo administradoresUma das coisas que despertou seu interesse foi o fato do lendário Len Hoffman, um ex-executivo, ser um dos frades do local. Apesar de sua resistência, o receio de perder sua família, decidiu ir. Ao chegar foi recepcionado por padre Peter, e ao indagar sobre a programação descobriu que Len Hoffman seria responsável pelo curso de liderança, porém o que mais lhe surpreendeu foi o nome que Len tinha recebido no mosteiro: “Simeão”. Ensinamentos Durante as aulas ministradas, o debate inicial foi sobre a diferença entre poder e autoridade, e o conceito de liderança. Na continuidade discutiram sobre o velho e o novo paradigma, como não ter o cliente como inimigo, mas como aliado. Foi colocada a questão dos modelos de liderança dos quais Len acredita que a autoridade sempre se estabelece ao servir aos outros e sacrificar-se por eles, e isso trouxe a reunião questionamentos sobre o ato de amar, que, na visão de um líder, deve ser traduzido pelo comportamento e pela escolha, na união do falar e do fazer, deixando de lado o sentimento. Mais conhecido como Amor Agapé, a bondade, o respeito e a paciência são uma de suas principais características. Sinônimo de liderança, este conceito, aqui, significa o que você faz e não o que você sente, ou seja, você pode odiar uma pessoa mais pode agir com amor. Sobre o ambiente foi ressaltada a importância do bom cultivo para uma boa colheita, que só podemos colher os frutos que plantamos, e que no âmbito profissional o ambiente de trabalho tem que ser saudável para estimular os funcionários. A práxis ocorre quando um comportamento influencia nossos pensamentos e sentimentos. Quando nos comprometemos a amar alguém e a nos doar a quem servimos, e analisamos as nossas ações e comportamentos com esse compromisso, com o passar do tempo desenvolveremos sentimentos positivos por essa pessoa. Exemplo Exemplo: quando nos comprometemos a concentrar atenção, tempo, esforço e outros recursos em alguém ou algo durante certo tempo, começamos a desenvolver sentimentos pelo objeto de nossa atenção. Na última reunião Len e o grupo conversaram sobre recompensas, após debaterem sobre o assunto chegaram a conclusão que a disciplina exigida para liderar com autoridade nos trará ganhos e benefícios, e que a recompensa da alegria é algo que traz satisfação interior e convicção de saber que você está verdadeiramente em sintonia com os princípios profundos e permanentes da vida. Amar aos outros, doar-nos e liderar com autoridade nos força a quebrar nossos muros de egoísmo e ir ao encontro das pessoas. No livro “O monge e executivo” o autor James C. Hunter nos mostra todos os requisitos para nos tornarmos um líder ideal. Quando tentamos trazer à memória os líderes que nos marcaram, tanto sociais como empresariais, nos deparamos em pessoas que tinham ou tem algo cativante, diferente. O autor expressa em um texto fluido e emocionante este algo mais. Semelhanças entre Líderes Embora existam múltiplas definições para a liderança, é possível encontrar dois elementos comuns em todas elas: por um lado é um fenômeno de grupo e, por outro, envolve um conjunto de influências interpessoais, exercidas num determinado contexto através de um processo de comunicação humana com vista à conquista de determinados objetivos específicos. As funções de liderança incluem, portanto, todas as atividades de influenciação de pessoas, ou seja, que geram a motivação necessária para pôr em prática o propósito definido pela estratégia e estruturado nas funções executivas. Nos momentos de reflexão do texto nos deparamos em discurções que nos faz refletir a diferença entre poder e autoridade, sobre o amor, sentimento ou comportamento?, as influencias do meio e nossas escolhas nos negócios e na vida. Assim entendemos que o líder de hoje é muito diferente do de antigamente, pois ele deve ser muito mais um sábio do que um técnico, deve acompanhar todas as mudanças. Além disso, antes o bom Líder era aquele que sabia mandar, e hoje ele deve saber compartilhar e investir nas pessoas para que elas dêem o melhor de si mesmas. Segundo José Tolovi Júnior, liderança é algo que se aprende. Para o especialista, qualquer um pode tornar-se um líder, basta ter as ferramentas certas e muita determinação. “Porém, uma vez lá, o líder precisa tomar cuidado para não cair em certas armadilhas, pois Liderança também está cercada de perigos”. Já Roberto Justus, acredita que Liderança é um dom, que a pessoa nasce um líder nato ou não. Para o executivo, desde criança já demonstramos se seremos líderes ou não. No conceito de liderança, os líderes desenvolvem habilidades básicas e o conhecimento necessário para compreender, predizer e influenciar o comportamento dos outros. Para James C. Hunter, o individuo não precisa ser chefe para ser líder. “Liderança é você inspirar e influenciar o outro para ação. É influenciar pessoas com entusiasmo e trabalho para o bem comum”. A diferença entre poder e autoridade consiste em: “poder é força que funciona por um tempo, mas fica velho”; “Autoridade, ao contrário, é a habilidade em conseguir que as pessoas façam sua vontade por conta de sua influência pessoal”. Um bom exemplo de autoridade, segundo ele, são nossas mães. “Elas atingem esse status porque nos serviram e continuam a nos servir ao longo de nossas vidas”.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

ESTRESSE E PRODUTIVIDADE

ESTRESSE E PRODUTIVIDADE Pesquisa realizada pela União Geral dos Trabalhadores revelou que 73% dos profissionais estão estressados devido ao trabalho. De acordo com a pesquisa, isto se deve a alguns fatores como: falta de autonomia, insegurança em relação às condições de trabalho e indefinição sobre as tarefas a serem desenvolvidas. Daqueles 73%, 75% apresentaram problemas de saúde decorrentes do estresse, tais como: dor no pescoço e na cabeça, irritabilidade, fadiga, sensação de angústia e falta de concentração. Entre os que estavam afastados por motivo de depressão, esta teve como causa: intimidações e ameaças (35%), perseguição moral (32%), algum tipo de violência verbal (26%) e agressões físicas (23%). Fonte: Revista Melhor -------------------------------------------------------------- QUAL É O SENTIDO DO SEU TRABALHO? Aproveitando a série de artigos sob o tema “A alma é o segredo da produtividade”, quero compartilhar o resultado da pesquisa feita pela revista Você S.A. nas redes sociais, onde 616 leitores responderam à pergunta acima. Os resultados foram: amo o que faço (24%); ganho bem no que faço (22%); sobrevivo com o que faço (18%); posso expor meu talento no que faço (16%); faço a diferença no mundo (13%); tenho status e poder (3%); e, outros (4%). Fonte: Revista Você S.A. Meu comentário particular: amar aquilo que se faz é fundamental para se sentir feliz no trabalho. O resultado de 24% para este item mostra que ainda existem pessoas muito infelizes com seu trabalho.

sábado, 16 de novembro de 2013

O CARISMA DE SER DIFERENTE

Revista VendaMais Edição do mês Edições anteriores Plus Central do Assinante Imprimir CAPA O Carisma de Ser Diferente Por Ana CostaEdição 11/2013 O Carisma de Ser Diferente Qual o supermercado que você frequenta? A maioria das pessoas responde que ou é o mais perto de casa ou o que acredita ter os melhores preços. Esta resposta, muitas vezes, é o calo no sapato do supermercadista, que não sabe mais onde investir ou inovar para fazer com que aquele cliente desvie do seu caminho habitual para escolher comprar em sua loja. E este é um dilema que tem tirado o sono de empresários dos mais diversos segmentos. Bem, inovação é uma palavra ampla, e deve atuar em todas as áreas da empresa, desde o layout da loja até as formas de pagamento, passando pelo atendimento, organização e marketing. A competição tem sido cada dia mais acirrada e, por isso, criatividade e excelência faz toda a diferença. De nada adianta você ter o melhor preço sem um atendimento maravilhoso, ou sem ações que surpreendam o cliente, ou mesmo um pós-venda adequado. A solução não precisa ser mirabolante, algumas mudanças às vezes já são suficientes e boas ideias podem surgir das pessoas que estão envolvidas no processo e que, no seu cotidiano, percebem que podem ocorrer mudanças para melhorar seu setor. O cliente – que também é parte integrante e de suma importância para o sucesso do negócio – pode ser consultado, porém, jamais de forma cansativa ou insistente. E, por último, a concorrência: veja o que estão fazendo de diferente e faça ainda melhor! Charme a Mais Alessandra Lima é publicitária formada pela Fundação Cásper Líbero e especialista em processos de Gerenciamento por Categoria e Shopper Marketing e, atualmente, diretora da Mind Shopper, consultora especializada em soluções estratégicas para ponto de venda. Ela afirma que a atratividade da loja pode ser impulsionada por vários drivers: “em geral, localização, preço/promoção, atendimento, sortimento e layout são os mais relevantes”, lista. Para quem é pequeno, a concorrência é a maior vilã. Por exemplo, um mercadinho de bairro que vê uma grande rede se instalar logo na esquina, aparentemente recebe uma sentença de morte. Ou não! Dependendo da visão do empreendedor. Busque diferenciais competitivos para que os clientes sejam fidelizados pela sua loja, atenda como se eles estivessem na extensão de suas casas, ofereça mais promoções, entregue na casa dos clientes ou inove na forma de pagamento. Não queira concorrer com quem é maior ofertando a mesma gama ou qualidade de produtos. Isso não vai ser produtivo e seu preço, com certeza, vai ser maior que o do concorrente. Use a cabeça e escolha uma forma eficiente e charmosa para conquistar seu público. O Emporium São Paulo é um exemplo de que inovação encanta. Andréa Veiga, gerente de marketing da rede há seis anos, conta que a empresa apostou no requinte: “todas as lojas da rede possuem empacotadores, seguranças nas lojas e manobristas para a comodidade dos clientes. Nos empenhamos para fazer o que for possível para atendê-los bem”, diz Andréa, garantindo que o atendimento é o que mais chama a atenção na loja. A empresa foi a primeira rede de supermercados no Brasil a tomar a iniciativa de substituir o óleo de soja por um produto de paladar e nutrientes únicos e muito mais saudáveis para os clientes. “Queremos oferecer saúde”, justifica Andréa, contando que, para os clientes mais antigos, o Emporium tem até caderneta de fiado, como os mercados de antigamente e, há 14 anos – bem antes da moda ecologicamente correta – a loja já oferecia sacolas de papelão reciclado, demonstrando a preocupação com o meio ambiente. Uma das receitas de sucesso do Emporium São Paulo, que tem seis lojas na capital paulista, é ouvir o cliente: “entender o que ele quer e deseja, oferecer sempre um excelente atendimento e manter a transparência com quem for”, frisa. Atualmente, são mais de 25 mil itens nas prateleiras do mercado, que já está se preparando para o final do ano com cestas de Natal, formadas a partir de uma pesquisa com os clientes, além de produtos com marca própria, como panetone e pratos natalinos na rotisserie. Os próximos passos já estão definidos: reestruturação do e-commerce para atender cada vez melhor o cliente, com mais qualidade e agilidade. Tecnologia de Ponta Multicanal. Assim a consultora Alessandra Lima define o consumidor atual: “ele pesquisa na web antes da tomada de decisão de compra. Está na loja física mas, ao mesmo tempo, conectado com a loja virtual, ou seja, é um shopper que está aberto a informações e diferenciais, especialmente para categorias de maior valor agregado”, explica. E toda esta tecnologia tem feito com que os empresários busquem alternativas high tech para seus produtos e serviços. Na Coreia, as compras já estão sendo feitas de um modo ao estilo Jetsons (lembram do desenho futurista?). Lá, ao passar pelos corredores dos metrôs, as pessoas têm à sua disposição uma imensa vitrine, igual às de supermercado, com QR Code. O cliente fotografa o QR Code com a câmera de seu celular, coloca os dados no cartão e finaliza a compra. O pedido será entregue na casa do comprador, com toda comodidade e praticamente ao mesmo tempo em que ele estiver chegando em casa. O Grupo Pão de Açúcar fez uma ação com vitrines virtuais iguais às dos coreanos, para testar a inovação. Por alguns meses, os clientes puderam degustar desta tecnologia, fazendo suas compras de mais de 300 itens no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo. O apelo visual é um show à parte, e é quase impossível não fazer uma comprinha pelo celular e esperar o produto em sua casa. E pelo jeito a tecnologia está assombrando as redes supermercadistas. O Walmart já entrou na briga e está em fase final de desenvolvimento de seu shopping de compras online, segundo sua assessoria de imprensa. O objetivo é encantar o consumidor em diferentes situações de consumo e, para isso, a empresa quer ter um controle rígido de qualidade de produtos e das operações para manter o padrão Walmart. Atualmente, a rede mundial tem 20 categorias em seu site, e estas serão ampliadas com produtos nacionais e importados, apostando principalmente nos segmentos que estão crescendo, como móveis, utilidades domésticas e artigos para bebês. A ideia é oferecer um mix com cerca de 200 mil itens, e, até o final de 2014, chegar a meio milhão de produtos. Para continuar sua franca expansão no Brasil, o Walmart também está focando no aumento da capacidade logística, com contratações também na parte de tecnologia. Para 2014, a intenção é criar micropostos em regiões estratégicas, de forma a otimizar a entrega para os clientes. Tradição Atraente A arte de diversificar para encantar. Assim tem sido a história da Chocolândia, empresa que iniciou em 1988, como uma bombonière. Em um exemplo clássico que estar atento é lucrar, logo percebeu que faltavam lojas que vendessem no atacado, e a empresa passou a atuar neste segmento, comercializando barras de chocolate para quem produz doces para vender. “Os consumidores são o motivo principal de existirmos”, afirma Osvaldo Nunes, proprietário da Chocolândia,que ouviu os pedidos e ampliou a gama de produtos ofertados. “Passamos a incorporar itens de mercearia e padaria, depois hortifruti, bebidas e produtos importados”, lembra Nunes, além de cursos para ensinar as pessoas a manipular o chocolate. A presença do dono, a emoção em detrimento da razão, faz da Chocolândia um lugar diferente. Os funcionários recebem treinamento para saberem mais sobre os produtos, pois o consumidor da loja é questionador. “Temos mais de 500 funcionários divididos em 5 unidades”, diz Nunes, contando que até o final de 2013 vão abrir mais uma loja, ampliando para 700 os colaboradores. Além do ambiente, a margem que a Chocolândia utiliza é menos, para poder atender um maior número de pessoas todos os dias. “Somos especialistas também em proporcionar a chance das pessoas ganharem dinheiro com nossos cursos e produtos”, afirma Nunes, demonstrando que agregar produtos a serviços também pode encantar. Mimos, Luxo e Simpatia A maior rede de comidas orgânicas e naturais dos Estados Unidos, a Whole Foods Market, cresce a cada ano. Além de ser a preferida das estrelas de cinema, ela aposta na sedução dos cinco sentidos humanos: as prateleiras, sempre bem organizadas e iluminadas, são um deslumbre para os olhos; os clientes são incentivados a experimentar os alimentos e a tocar em tudo o que está na loja; o cheiro dos alimentos é destaque, desde o pão quentinho até café e frutas, que espalham pelas lojas um odor de dar água na boca. Com decoração moderna e limpa, as lojas são bem localizadas e oferecem apenas produtos frescos e de ótima qualidade, em um espaço bacana e descolado. A variedade também é um diferencial, só de vinhos são mais de 1.000 rótulos. Queijos? São 400 tipos. Frutas e vegetais? 300 tipos. Isso é só uma das características especiais deste supermercado, que ainda deixa exposto, logo na entrada, sinalização informando quantos itens orgânicos estão disponíveis no dia e quantos deles foram manufaturados pelos produtores da região onde a unidade está instalada. O cliente pode fazer suas compras e também aproveitar para almoçar, jantar ou fazer um lanche lá mesmo, na ilha que vende comida. Mas a grande sacada está nos olhos e na percepção do vendedor: cada colaborador tem até US$ 20 por dia para gastar em relacionamento com o cliente. Como isso funciona? Desta forma: se um funcionário perceber que algum cliente olha por muito tempo uma embalagem de determinado produto, mas não a coloca no carrinho, ele pode oferecer o produto dizendo que é um presente da loja para que possa experimentar. Fantástico, não? O Shopper de Hoje Segundo Rubens Sant´Anna Neto, qualquer formato ou segmento de varejo só possui um caminho para se diferenciar: a prestação de serviços. Sócio-diretor do Grupo S.I., com atuação nas áreas de trade marketing, merchandising e comunicação, consultor, autor de livros e palestrante, Neto comenta que os serviços devem trazer algum diferencial ao simples fato de comercializar mercadorias. “Um varejista, a não ser que possua uma marca própria, não consegue se diferenciar de seus concorrentes somente baseado nos produtos que revende”, alerta. Ele dá algumas dicas práticas que servem para qualquer tipo de comércio de varejo, que podem ajudar a encantar seu cliente: Torne-se multicanal, ou seja, crie plataformas além do varejo físico para levar aos consumidores seus produtos; Os lançamentos precisam estar bem visíveis nas prateleiras; O consumidor brasileiro aprendeu a comprar em função do oportunismo e, por isso, adora promoções. Isso deve ser enfatizado pelas lojas; Valor agregado é uma tendência, visto que a classe C está sofisticando o mercado de consumo; Lembre-se que o fator preço sempre pesa; Bom atendimento é e sempre será altamente valorizado, e é um meio do pequeno varejo para fidelizar clientes; Se possui marca própria, aposte na exposição e no composto de marketing da mesma, em diferentes canais de mídia; Segmente as categorias de acordo com as ocasiões de consumo, e não por tipo; Crie um ambiente que estimule a compra casada; Use a tecnologia a seu favor para criar campanhas e chamar a atenção de seu cliente. Visite a loja www.editoraquantum.com.br que hoje é destaque no que diz respeito a produtos que colaboram com o crescimento profissional. São revistas, vídeos, livros, newsletters, eventos e treinamentos voltados para um público vasto de iniciantes, veteranos, gerentes e líderes – todos focados no mesmo objetivo. Autor(a): Ana Costa Ana Costa

vende mais, quem usa o que vende

Edições anteriores Plus Central do Assinante Imprimir Capacitação Vende mais quem usa o que vende? Por Karina MagolboEdição 11/2013 São vários os exemplos de vendedores apaixonados pelos produtos que vendem. Muitos são usuários dos produtos ou serviços. Mas será que isso ajuda a apresentá-los bem ao cliente? Hoje o consumidor está mais exigente e usa a informação do vendedor como orientação para a compra. Para Richard Vini, diretor da 2B Treinamentos, quando o vendedor usa o produto que vende fica mais fácil. “O primeiro cliente de qualquer produto ou serviço é o vendedor. Mas é preciso cuidado. O vendedor tem que ter flexibilidade. O cliente pode querer um distanciamento maior na hora da compra. É importante saber qual o benefício que o cliente está buscando”, explica. De acordo com Luiza Souza, diretora de marketing da Tupperware, conhecer sobre os produtos é fundamental no processo de venda, pois permite aos revendedores demonstrar da melhor forma os benefícios do produto e aumentar seu poder de negociação e argumentação. “Assim, investimos fortemente na realização de demonstrações e experiências para capacitá-los, o que também os torna aptos a demonstrar os produtos da melhor forma para o consumidor. Nossos produtos têm muitas especificidades que precisam ser conhecidas para que sejam usados em todo o seu potencial”. Luiza destaca que a identificação com o produto que vende aumenta o encantamento do comprador, pois contribui com o processo natural do revendedor de aprendizado sobre o produto e, por se tratar de algo que ele acredita e se dedica, aumenta seu poder de argumentação. Vini ressalta que é importante o vendedor se identificar e acreditar no que vende, mas a leitura do que o cliente está pedindo no momento da compra é fundamental. “Se o cliente pede uma opinião, tudo bem. Agora falar sem ser perguntado não é legal. É importante saber o que o cliente está buscando”, diz. Experiência de compra O vendedor tem que estar preparado para gerar uma boa experiência de compra. Por isso é importante o treinamento.Vini esclarece que o brasileiro é sensorial. “Quanto mais o cliente ver, provar, tocar, melhor. Hoje o cliente demanda um vendedor que vá além do “básico””. E muitos empresários conhecem essa importante informação. Marcos Leite, diretor de expansão e operações da Mundo Verde, diz que a empresa se consolidou como pioneira na proposta de desenvolver o conceito de vida saudável. “Hoje a rede desenvolve ações atrativas para que o cliente tenha o conhecimento de tudo que oferecemos através do nosso site, redes sociais, Alô Nutricionista, mecânicas como Estouro da Saúde, Blitz da Saúde no PDV das lojas”. Ainda de acordo com Leite, o atendimento é um dos principais pilares da Mundo Verde. “O ambiente das unidades estimula o relaxamento, com música, cores e cheiros. Várias lojas oferecem ainda palestras sobre alimentação e cuidados com a mente e o corpo. Para vender bem-estar também é preciso estar em sintonia com a arquitetura sustentável e com a redução de impactos ambientais. Além disso, as lojas contam com uma equipe treinada e na maioria das unidades uma nutricionista que passa toda a credibilidade para sanar as dúvidas”. Luiza, diretora de marketing da Tupperware, explica que a experiência com a marca está ligada as diversas demonstrações de produto e a experiências realizadas pelos revendedores contribuem muito para a valorização da marca. A experiência de compra é muito importante, segundo o presidente do Conselho de Criatividade e Inovação da Fecomercio/SP, Adolfo Melito, porque em teoria, todos os produtos e serviços tendem à mesmice e se transformam em commodities. “O processo de pensar o produto sob o ângulo da adequação e de busca de significado para o consumidor é um estágio além dos serviços. E já se discute hoje que não basta apenas conhecer melhor as externalidades do consumidor para apresentar uma solução de produto ou serviço (business design). Já se advoga o uso da cocriação – aproveitar a inteligência coletiva para interagir e criar novos atributos à experiência de consumo contando com os insights do próprio consumidor”, esclarece. As 5 principais dicas para uma experiência de compra memorável Confira as dicas de Adolfo Melito, presidente do Conselho de Criatividade e Inovação da Fecomercio/SP para propiciar ao consumidor uma experiência de compra memorável: Ouvir o consumidor e agir vigorosamente para transformar todos os pontos de interação deste com a sua marca em experiências memoráveis; Somente conseguem esses resultados empresas que interagem internamente e com os seus parceiros de maneira colaborativa. Comece criando um senso de propósito e comprometimento interno para transmitir de forma legítima a mensagem correta para os seus clientes e consumidores. Comunicar os atributos do seu produto ou serviço de forma a gerar “rapport” – a comunicação deve estar alinhada com a experiência; Estabelecer uma relação de proximidade em todos os momentos de interação com a empresa: consultas, cotações, compra, serviços, pós-venda etc.; Pesquisar experiências bem sucedidas mesmo em outros segmentos para gerar insights para inovações no seu segmento. Visite a loja www.editoraquantum.com.br que hoje é destaque no que diz respeito a produtos que colaboram com o crescimento profissional. São revistas, vídeos, livros, newsletters, eventos e treinamentos voltados para um público vasto de iniciantes, veteranos, gerentes e líderes – todos focados no mesmo objetivo.

CHECK LIST PARA UM FINAL DE ANO INCRIVEL

do mês Edições anteriores Plus Central do Assinante Imprimir ATITUDE Check-list para um final de ano incrível Por Leandro BranquinhoEdição 11/2013 O momento mais empolgante para o varejo é o final de ano. E estar preparado para este período é fundamental para os lojistas que tem como missão ajudar seus clientes e ganhar dinheiro. CHECK-LIST PARA UM FINAL DE ANO INCRÍVEL ( ) Todos da equipe sabem qual é a meta? ( ) Treinamento de final de ano ( ) Escala de horários ( ) Uniformes – O uniforme da equipe está novo? ( ) Presentes para funcionários. ( ) Faremos uma confraternização? Quando: ___/___/___ Responsáveis:_________________ ( ) Vitrine – Já tenho definido como será a vitrine de final de ano? ( ) Luminoso/Placa/Toldo – Estão limpos e funcionando? ( ) Chão – Está brilhando? ( ) Iluminação – Está funcionando? Tenho lâmpadas reserva? ( ) Mobiliário – Estão novos e limpos? ( ) Banheiro – Está limpo? ( ) Segurança – Será necessário contratar segurança para os dias mais movimentados? ( ) Estoque – Estou preparado para as vendas de final de ano? ( ) Papel de presente / caixas / sacolas ( ) Tenho telefones de fornecedores para emergências? __________/____________ ( ) Brindes para fim de ano ( ) Presentes para clientes especiais ( ) Cartão de Natal (Clientes/ Fornecedores / Vizinhos/ Autoridades). Responsável:_________ ( ) Mensagem/Promoção de Natal / Feliz 2014 em redes sociais. Responsável ( ) Tenho definido o que vou fazer para incentivar minha equipe? O que? (Dica: não estou falando de dar dinheiro): ______________________________________________________ ( )___________________________________________________________________________ ( )___________________________________________________________________________ Visite a loja www.editoraquantum.com.br que hoje é destaque no que diz respeito a produtos que colaboram com o crescimento profissional. São revistas, vídeos, livros, newsletters, eventos e treinamentos voltados para um público vasto de iniciantes, veteranos, gerentes e líderes – todos focados no mesmo objetivo. Autor(a): Leandro Branquinho Leandro Branquinhoé vendedor, publicitário, instrutor de vendas e admirador da fauna corporativa. E-mail: reisbranquinho@gmail.com

DICAS RELACIONAMENTO COM CLIENTES

Dicas de como melhorar seu relacionamento com os clientes Postado em Gestão Pense Nisso por Canal do Empreendedor O que as empresas precisam entender é que o relacionamento é a única moeda de troca para fazer os negócios acontecerem. Aquela frase de transformar passantes em entrantes, entrantes em compradores e fidelizar, tão famosa no varejo, só pode ser concluída com relacionamento, mas, todos os dias, muitas empresas se esquecem disso, e só lembram do relacionamento depois da venda. Muito se fala sobre a importância do relacionamento no pós-venda, mas muita gente esquece que é o relacionamento o elemento mais importante na prospecção. Não apenas na prospecção, mas na qualificação, na negociação, no fechamento e, assim por diante… O relacionamento precisa evoluir conforme as relações entre empresa e cliente. Sim. O relacionamento inicia-se junto com as etapas da venda, quer você queira, quer não! Porque querer iniciar o relacionamento depois de um atendimento frustrado é quase impossível. Ao contrário do que muitas empresas pensam – e praticam – o relacionamento é a porta de entrada da sua empresa, e não o cartão de visitas, a sua loja bonita, nem nada do tipo. Quando o atendimento não é satisfatório, dificilmente os clientes prosseguem na compra, e, quando prosseguem, já começam com um pé atrás. Sendo assim, o esforço para demonstrar que sua empresa e produto são confiáveis será dobrado, pois a primeira impressão pode até não ser a que fica, mas é a que fica por mais tempo. Tendo isto em vista, apresentamos algumas dicas para transformar o atendimento do seu negócio na porta de entrada para o relacionamento com o cliente: 1. Atendimento empático. Se você fosse o cliente, gostaria de ser tratado da maneira com que a sua empresa o trata? É preciso atender e se relacionar com o cliente, pensando no cliente, e não apenas pensando em como a sua empresa é maravilhosa e seria ótimo para o cliente fazer negócios com você. Sente-se na cadeira do cliente e veja se o seu discurso está focado na sua empresa, como um folheto falante, ou se está focado na real necessidade em servir o cliente. Não pressione o cliente durante o atendimento. 2. Foco no longo prazo. Relacionamento é sempre algo de longo prazo. Se, no primeiro atendimento, a sua empresa tentar empurrar algo para o cliente, certamente ele irá assustar. As empresas não podem sair empurrando um produto ou serviço para o cliente, sem ter a certeza de que é isso que ele precisa. Muito menos sem a certeza de que o produto que ela tem, fará uma diferença positiva na vida dele. 3. Tudo se resume, ou se prolonga, por conta do atendimento. O atendimento pode ser um atalho ou um vínculo permanente. É possível perder clientes e continuar com bom relacionamento, da mesma maneira que é possível ter um cliente por muito tempo te odiando. O atendimento é a porta de entrada em uma empresa. É através dele que negócios podem ser encurtados ou prolongados. Portanto, o atendimento, o serviço ao cliente e a cultura da empresa são as grandes ferramentas no dia-a-dia dos negócios. Faça desses itens um ciclo vicioso de relacionamento. Todo relacionamento precisa ser focado no longo prazo. O relacionamento pode até chegar ao fim, mas a sua vontade de se relacionar com o cliente e superar as suas expectativas e necessidades, precisa ser eterna. Essa força de vontade vai transformar a forma que a empresa se comporta junto aos clientes. Que tal começar a praticar um atendimento focado no relacionamento de longo prazo a partir de hoje? Por:Gustavo Paulillo, Co-fundador da Agendor, via Blog do Agendor

Blog PROFISSÃO ATITUDE: UMA DEFINIÇÃO FASCINANTE DE EQUIPE

Blog PROFISSÃO ATITUDE: UMA DEFINIÇÃO FASCINANTE DE EQUIPE: ABRAHAM SHAPIRO Eu sempre defini equipe como um grupo de pessoas que atuam com o mesmo objetivo. Mas ao ler um livro sobre gestão, dia ...

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

A alma é o segredo da produtividade: Trabalho x Poiesis

A alma é o segredo da produtividade: Trabalho x Poiesis 16 DE OUTUBRO DE 2013 CATEGORIES: ARTIGOS, PRODUTIVIDADE BY LUIZROBERTOFAVA+ 0 COMMENTS produtividade-trabalho-poiesisPode ser que algum leitor ou alguma leitora, ao ver o título acima, possa pensar: - Chiiii!!! Lá vem mais um… Mas, se eu perguntar a esta mesma pessoa se o seu trabalho a deixa animada e ela responder que sim, provavelmente ela não conhece a origem da palavra ALMA. ALMA é uma palavra que tem origem no termo latina ANIMA, aquilo que é responsável pelo movimento, aquilo que dá vida, o princípio vital, o que anima o corpo, o fôlego da vida ou a patê imaterial de um Ser. Também pode significar razão, bom senso, intenção, disposição, vontade, paixão, desejo, inclinação. Considerando seus significados acima, ALMA é algo intangível, algo que não pode ser medido, pesado, quantificado. Entretanto ela poderá ter um papel extraordinariamente importante nos resultados da sua atividade ou profissão, ou seja, da sua produtividade. E isto, independentemente de qual seja tal atividade. Se você trabalha com alma ou põe sua alma em tudo aquilo que você faz, provavelmente os significados citados acima fazem parte integrante do seu cotidiano laboral. Infelizmente, o que se percebe, e os estudos demonstram, é que a maior parte das pessoas está infeliz no trabalho. Seja pela cultura organizacional, seja pelas pessoas com as quais ela é obrigada a conviver, seja pela carga de responsabilidades ela é obrigada a assumir, seja por ter escolhido a profissão errada, etc. Para muitos, trabalhar significa ter uma vida sacrificada, maçante, um castigo, um fardo a ser levado nas costas, carma, etc. A palavra trabalho vem do latim tripalium, um instrumento de tortura constituído de três paus (daí o nome latino) enterrados no solo e onde eram colocadas as pessoas que seriam submetidas a algum tipo de tortura. A evolução do trabalho em sociedade também nos leva a aspectos negativos como a escravidão e a servidão, ou seja, um explorando o outro. Talvez esta visão é que leva a maioria das pessoas a pensar que, ao se aposentar, ao parar de trabalhar, terá condições de realizar todos os seus sonhos que foram abandonados ou deixados de lado em função de um trabalho que só lhe gerou monotonia, rotina e, acima de tudo, infelicidade. David Whyte nos ensina que “a relação do Ser Humano com o trabalho pode ser inocente, fatalista, gananciosa, sem entusiasmo, cínica, desinteressada, obsessiva e mesmo de luta pelo poder. Também pode ser abnegadamente madura, reveladora e fonte de vida; madura no sentido abrangente, e fonte de vida na forma de retribuir ao outro ou à sociedade o quanto recebeu.” E se você, caro leitor ou leitora, pensar bem, chegará à conclusão, como eu, que não há como fugir do trabalho. Afinal de contas, é por causa dele que você se sustenta, paga suas contas, se diverte, se desenvolve, viaja e adquire maturidade e experiência. Provavelmente as pessoas que se dizem infelizes no trabalho talvez não atentaram para uma série de fatores que as levem a ser felizes no trabalho e mudar sua perspectiva, inclusive, de vida. A primeira dica para ser feliz no trabalho é se autoconhecer. Autoconhecimento é a base de tudo. Começando por se ter a consciência que precisamos administrar oito áreas que carregamos dentro de nós mesmos, desde nosso nascimento até nossa morte, e sobre as quais venho me referindo já há algum tempo. Apenas para lembrar e reforçar tais áreas são: física, emocional, intelectual, profissional, financeira, lazer, relacionamentos (inclui a família) e espiritual. Nossa qualidade de vida integral baseia-se em equilibrar estas oito áreas (o que é feito através de nossas escolhas) de tal forma que elas se integrem e interajam entre si de forma positiva. Sem uma boa dose de autoconhecimento, os acontecimentos diários acabam se misturando em nossa mente e acabam gerando pensamentos e atitudes explosivos, irados, raivosos, mesmo em pessoas que não tenham “pavio curto”. Autoconhecer-se, em suas oito áreas, é um processo que exige muita atenção sobre si mesmo e, em casos, extremos, ajuda externa como um coach, um psocólogo ou um psiquiatra. Com relação ao trabalho tido como fardo, castigo, carma, ou seja lá o que for, Cortella nos ensina que devemos substituir a palavra “trabalho” por ‘poiesis”. Tal palavra tem origem grega e significa, segundo o autor, “minha obra, aquilo que faço, que construo, em que me vejo”. Exemplos: seus filhos, os livros que você escreve, o jardim que você planta e cuida, uma casa que você constrói, enfim, aquilo que você faz e se vê como uma obra sua. Isto é poiesis. Você se reconhece naquilo que você faz. O produto final é o SEU produto. Quando você simplesmente trabalha e você não se vê naquilo que você faz, talvez esteja aí uma das razões de sua infelicidade. Você pode estar trabalhando apenas para sobreviver e pagar suas contas. E isto pode deixa-lo muito, muito desanimado, ou seja, sem alma. Já percebeu onde eu quis chegar? Então responda a seguinte pergunta: qual a influência que o trabalho está exercendo sobre mim, como Ser Humano Integral? Para você, sua atividade é trabalho ou é poiesis? Fava Consulting – Para viver com muito mais Qualidade Tags: felicidade, Poiesis, Qualidade de Vida, Trabalh

A alma é o segredo da produtividade : Energias

A alma é o segredo da produtividade: Energias 21 DE OUTUBRO DE 2013 CATEGORIES: ARTIGOS, PRODUTIVIDADE BY LUIZROBERTOFAVA+ 1 COMMENT produtividade-de-energiaNesta sequência de artigos sobre alma e produtividade, vou tentar demonstrar como o intangível se torna tangível. Como tudo aquilo que está dentro de nós (pensamentos, sentimentos, vontade, etc.) e que não se mede, apenas se avalia, acaba se traduzindo, através de nossa atividade laboral, em resultados e lucro (produtividade). O lucro e os resultados alcançados nada mais são do que a consequência lógica de COMO trabalhamos, COM O QUE trabalhamos, PORQUE trabalhamos, COM QUEM trabalhamos e ONDE trabalhamos. Talvez, caro leitor ou leitora, você nunca tenha pensado ou percebido que todo o seu trabalho, independentemente de qual seja, é fruto do seu sentir (alma), do seu pensar (mente) e do seu agir (corpo). Entretanto, a grande maioria das pessoas, ao realizar sua atividade, fica apenas no pensar e no agir. Tais pessoas são aquelas que, para trabalhar, ligam o “piloto automático” e seguem fazendo as mesmas coisas, todos os dias, e se queixando que sua atividade é monótona, rotineira, que sua carreira não decola e que sua infelicidade no trabalho é muito grande. São aquelas pessoas que trabalham de tal modo que sua energia se esvai nas primeiras horas da atividade e que passam o resto do expediente “matando o tempo”, deixando para amanhã ou simplesmente fazendo algo que não tem nada a ver com o que lhe diz respeito, apenas esperando o horário de saída chegar. Elas acabam seu dia cansadas e desanimadas e reclamando que o dia de amanhã será igual e sem perspectivas. A falta de energia do sentir, traduzida por garra, gana, tesão, entusiasmo, tenacidade deixa a mente das pessoas limitadas, pequenas e fechadas. Aliás, energia é o tema que quero compartilhar neste texto. A palavra energia vem do grego energeia que significa eficácia, tendo como outros significados vigor, força, firmeza e determinação. Energia é algo que não tem definição, embora se saiba que é ela que possibilita a execução de algum tipo de trabalho, seja ele físico ou mental. Do ponto de vista da Física, existem muitos tipos de energia: elétrica, mecânica, eólica, química, nuclear sendo que suas fontes podem ser a água, o vento, o petróleo, o sol, etc. A água fazendo girar uma turbina produz energia elétrica, por exemplo. O que é importante ressaltar é que sem energia nenhum trabalho é produzido. Quando a energia é transferida para um objeto, algum tipo de trabalho é realizado. O trabalho nada mais é do que uma transferência de energia. Ex.: para movermos um corpo, necessitamos que alguma energia seja a ele transferida para a realização do movimento. Para que nosso corpo realize todas as suas funções biológicas, é necessário, também, energia. E a principal fonte é aquela que nos chega através dos alimentos. São os alimentos que ingerimos que, depois de processados, vão gerar a energia necessária para que a pessoa realize movimentos ou movimente outros corpos. Mas não basta apenas nutrir o corpo. Necessitamos também nutrir nossa mente e nosso espírito para que possamos realizar um trabalho eficaz, não apenas no que diz respeito ao físico. Talvez você não se dê conta. Mas atletas de alta performance tem, além de uma preparação física, uma preparação mental, o que é de muita importância para se alcançar os resultados desejados e colocá-los sempre no pódio. Lembro-me que, há muito tempo atrás, nos anos 70, foi lançado um livro chamado The inner game of tennis, de autoria de W. Thimothy Gallwey que tratava de como as atitudes mentais poderiam aumentar e melhorar sua performance no jogo. Para se ter uma ideia, este livro vendeu mais de um milhão de cópias apenas nos Estados Unidos. Ele também escreveu outros livros sobre The inner game of… e hoje, é considerado um dos palestrantes mais renomados do mundo. Talvez você se lembre da frase mens sana in corpore sano (mente sã em corpo são), mas, ao agregarmos aquilo que diz respeito à nossa espiritualidade, lembro o ditado que diz: põe todo o teu Ser (corpo, mente, alma) naquilo que estás fazendo agora. Alimentação funcional, atividade física e sono reparador são alguns exemplos para nutrirmos nosso corpo. Para alimentarmos a mente, ficam as dicas de meditação e relaxamento. Além disso, termos uma mente aberta ao conhecimento (leitura, vídeos, etc.), flexibilidade e resiliência para enfrentar os obstáculos e dissabores e procurar sempre o lado positivo das coisas faz a mente se expandir através de mais e mais conexões nervosas no cérebro. Já o espírito pode ser alimentado com o poder da fé, do entusiasmo, da oração e do respeito e amor ao próximo, independentemente de sexo, ração, classe social, cultura e religião. Quando corpo, mente e espírito trabalham de forma conjunta e equilibrada o trabalho resultante será, no mínimo, de qualidade superior ou excelente. Por isso, vigie sempre o seu sentir (espírito) e o seu pensar (mente) para que seu agir (corpo) seja sempre o melhor. Finalizo lembrando dois ensinamentos. Um atribuído ao líder indiano Gandhi e o outro ao filósofo e líder espiritual Buda. O primeiro afirmava: “mantenha seus pensamentos positivos, porque seus pensamentos tornam-se suas palavras; mantenha suas palavras positivas, porque suas palavras tornam-se suas atitudes; mantenha suas atitudes positivas, porque suas atitudes tornam-se seus hábitos; mantenha seus hábitos positivos, porque seus hábitos tornam-se seus valores; mantenha seus valores positivos, porque seus valores tornam-se seu destino.” O segundo afirmava: “a lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; o que você sente, você atrai; o que você acredita, torna-se realidade. Tendo isso em mente, não ficam dúvidas, pelo menos para mim, que é a energia do sentir (alma, espírito) que fará seu trabalho se transformar em poiesis. Esta TRANSformação (ir além da forma) certamente terá lugar através do DESenvolvimento (remover aquilo que te envolve, que te prende) de outras qualidades e competências, as quais serão temas de outros textos. Já deu para perceber porque existem profissionais de diferentes naipes? Já deu para perceber onde está a diferença? Fava Consulting – Para viver com muito mais Qualidade Tags: Desenvolvimento, Energia, Resultados, Trabalho One CommentLEAVE A COMMENT

A alma é o segredo da produtividade: Autoconhecimento - A base de tudo

A alma é o segredo da produtividade: Autoconhecimento – A base de tudo 14 DE OUTUBRO DE 2013 CATEGORIES: ARTIGOS, PRODUTIVIDADE BY LUIZROBERTOFAVA+ 0 COMMENTS produtividade-autoconhecimentoSe existe um termo que, para mim, está muito banalizado, este termo é “qualidade de vida”. Veja a quantidade de imóveis que estão sendo construídos em locais paradisíacos, programas televisivos vendendo toda sorte de aparelhos e equipamentos, número crescente de cirurgias plásticas estéticas, a quantidade de remédios e complementos para ter um corpo “bombado”, fazer a dieta “da lua cheia no meio do oceano Pacífico”, viajar para lugares aprazíveis, comprar o carro X modelo Y, etc. Tudo isso e muito mais sob o rótulo “mais qualidade de vida”. Concordo plenamente que as pessoas queiram para si o que há de melhor, que elas busquem melhorias para suas vidas, pois, como sabemos, e a ciência bem o demonstra, estamos vivendo por mais tempo. Mas será que estamos preparados para isso? Ogata & de Marchi (1) afirmam que “saúde, qualidade de vida e bem-estar não se resumem somente a ter pressão arterial controlada, bons níveis de colesterol no sangue ou à realização periódica de check-ups.” Por isso prefiro o termo Qualidade de Vida Integral por ser, didaticamente, mais abrangente e por fornecer uma visão mais inteira, total, completa e global do Ser Humano. Um Ser Humano Integral não é composto apenas de um corpo. Ele é muito maior e mais completo. Por isso ele carrega, durante toda a sua existência, oito áreas ou oito diferentes aspectos, descritos abaixo de uma forma bem didática e compreensível: físico; emocional; intelectual; profissional; financeiro; lazer; relacionamentos (inclui a família); e, espiritual. Muitas vezes estas oito áreas são agrupadas. De uma forma simplista, são agrupadas em corpo, mente e espírito. Já Ogata & de Marchi (1) preferem agrupá-las em: aspectos físicos; aspectos mentais; aspectos sociais; e, aspectos espirituais. Covey (2) prefere assim descrevê-las: corpo (viver/sobreviver); mente (aprender – crescimento/desenvolvimento); coração (amar – relacionamentos); e, espírito (deixar um legado – significado e contribuição) Cada Ser Humano Integral é, pois, um indivíduo, indivisível, único e, deste fato, ele necessita ser consciente. Aqui cabe lembrar o episódio da torre de Babel, descrito na Bíblia. Nele, os filhos de Adão, tiveram como objetivo construir uma cidade com uma torre tão alta que atingisse o céu, com a finalidade de impor uma única política e uma única religião, acabando com qualquer multiplicidade destes aspectos. Mas o Senhor não concordou com isso e, como castigo, confundiu de tal maneira sua língua que eles passaram a não se entender, dando fim àquele projeto e valorizando a diversidade que se iniciava. Acreditar que somos todos iguais é incorrer em um grande erro. A começar pelo fato que cada um de nós possui uma impressão digital, que é única. A probabilidade de haver duas impressões digitais iguais é praticamente nula. Por isso somos únicos e indivisíveis. Somos indivíduos. Poderá haver seres humanos parecidos, mas não iguais. Entretanto, existem outros fatores que nos tornam únicos. A partir do nascimento, e à medida que crescemos e nos desenvolvemos, vamos sofrendo a ação do ambiente onde estamos inseridos. Neste ambiente encontram-se o lar (pais, irmãos, parentes), a escola (professores, colegas), as relações sociais, os amigos e tudo o mais que contribui para que desenvolvamos nossos princípios, nossas crenças, nossos valores, nossa maneira de pensar, nossa personalidade, etc. É neste ambiente que passamos a ter uma história e que dela também fazem parte nosso temperamento, nossas características pessoais, nossos hábitos, nosso padrão de comportamento, etc. Para que você possa perceber a influência que o ambiente tem sobre você, responda sinceramente: você se considera a mesma pessoa de 10 anos atrás? Certamente a resposta será um sonoro NÃO. Por isso somos diferentes uns dos outros. E isto sem levar em conta outros fatores como nacionalidade, sexo ou religião. Quando todas as oito áreas entram em equilíbrio, atingimos o estado de Qualidade de Vida Integral. Dou-lhes um exemplo. Estresse é sinônimo de alterações que ocorrem na área emocional e que podem se traduzir por doenças na área física. Certamente você conhece alguém que desenvolveu uma gastrite de fundo emocional ou nervoso e que foi ao médico em busca de tratamento. Após fechar o diagnóstico, provavelmente ele irá receitar algum medicamento para combatê-la. Entretanto, tal medicação estará combatendo apenas o efeito, e não a causa. Se a causa não for combatida, e a pessoa continuar estressada, ela ficará tomando aquela medicação sem necessidade. Outro exemplo: de que adianta frequentar uma academia, malhar cinco vezes por semana e continuar fumando? Mas vou um pouco mais longe. Além de pertencemos ao ambiente onde vivemos, também estamos conectados a um Universo, ao qual também estamos conectados. É nele que vivemos (em um de seus pequenos corpos, o planeta Terra) e para aqui viemos com o intuito de cumprir nossa missão. Quer queiramos, quer não, a ele também estamos conectados e integrados. Se não tivermos consciência também deste fato, nossa vida será apenas uma rotina destituída de qualquer significado. Concordo que, muitas vezes, não conseguimos estabelecer o equilíbrio necessário entre todas as áreas. Sentimentos de tristeza, medo e ansiedade advindos de várias fontes, como morte de um ente querido, uma separação conjugal, perda de emprego, um acidente que deixa a pessoa deficiente, uma reviravolta financeira, podem ser a razão para que haja tal desequilíbrio. Entretanto, se tivermos a consciência da existência e da importância de equilibrarmos todas as áreas, certamente faremos de tudo para que isto ocorra. Qualidade de Vida Integral não é um objetivo que tem data e hora para acontecer. É, isto sim, um processo que ocorre durante toda a nossa existência, alternando coisas boas e coisas ruins, mudanças e transformações. Mas é justamente esta alternância que nos faz aprender, evoluir, fortalece r crescer como Seres Humanos Integrais. Livre arbítrio – Para escolher e mudar Ao se falar em mudança e querer mudar, começamos a exercer o nosso maior dom: o livre arbítrio. E o único representante da natureza que possui este dom é o Homem. O livre arbítrio, o poder de escolha de nossas ações e decisões, é que determina a força e o valor dos resultados a serem alcançados. Fazemos escolhas desde o momento que acordamos até o momento de irmos dormir. Escolhemos a roupa que vamos usar, se vamos almoçar em casa ou em um restaurante, se vamos ao cinema ou ao teatro, etc. Dwight D. Eisenhower (3) afirmava que: a história do homem nunca é escrita pela sorte, mas pela escolha – a escolha dele. O que determina nossas ações são nossas escolhas e, consequentemente, o rumo que damos às nossas vidas. Stephen Covey (2) afirma: essa capacidade de escolha significa que NÃO somos apenas um produto do nosso passado ou de nossos genes; NÃO somos o resultado do tratamento que recebemos de outras pessoas. Sem dúvida, elas nos influenciam, mas elas NÃO nos determinam. Nós nos determinamos por meio de nossas escolhas. É claro que, muitas vezes, a escolha pode ser errada: casei-me com a pessoa errada, fiz um curso que não me agregou nada, comprei o carro errado, etc. Por isso o exercício do livre arbítrio só deve acontecer quando se conhece todas as possibilidades que, depois de analisadas, levarão à escolha que queremos. E isso é totalmente individual. O que é certo para uns pode não ser certo para outros. E, felizmente esta diversidade (de ideias, de cultura, etc.) que faz a humanidade caminhar em busca de novos horizontes sempre considerando as mudanças que estão constantemente ocorrendo. Você já imaginou se fosse tudo igual? Apenas uma cor, apenas um time de futebol, apenas uma religião… A vida seria de uma mesmice de dar dó. Através da diversidade temos oportunidades de aprender cada vez mais, de mudar, de crescer e de nos desenvolvermos. Portanto, saudemos a diversidade. Graças a ela podemos exercer a escolha de mudar para melhor. Sempre. Talvez a grande diversão da Vida seja a diversidade. Quanto mais nos autoconhecemos, maior o uso do nosso libre arbítrio. E onde existe esta consciência e esta vivência do nosso poder de escolha, raramente existirá o medo de mudanças. A partir do momento que você tem esta consciência, você passa a ser dono de sua própria vida e dono de si mesmo. E poderá, frente às adversidades, escolher ser vítima ou protagonista. Quando a pessoa escolhe ser vítima, ela culpa o outro, o governo, o tempo, Deus…; se não dá certo, não tem nada a ver com aquilo; o outro é que tem que mudar, etc. Tais pessoas sofrem da “síndrome de Gabriela” (eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim), versos da famosa canção Modinha para Gabriela, de Dorival Caymmi e interpretada por Gal Costa. Ser vítima é viver na mediocridade. E mediocridade não faz história, como afirma Zem (4). Já os protagonistas sentem-se como uma fênix, a ave mitológica que renascia das próprias cinzas. São aquelas pessoas que se “suicidam” durante o sono para “renascerem” melhor no dia seguinte. O poder de escolher, o uso consciente do nosso livre arbítrio, é o combustível para termos atitude no sentir, no pensar e no agir. É este poder que nos faz decidir qual atitude tomar frente a qualquer estímulo, a qualquer problema ou a qualquer situação. Covey (2) afirma que entre o estímulo e a resposta existe um espaço onde reside a liberdade e a capacidade de escolher a resposta. Image1 Na figura acima estão as pessoas que, em função de suas influências genéticas e ambientais, são mais reativas e impulsivas. Se este tipo de pessoa é xingada ou caluniada, poderá reagir instintivamente e partir para uma discussão acalorada ou mesmo para uma agressão física. O espaço entre o estímulo e a resposta é muito pequeno. Image2 Nesta outra figura estão as pessoas que usam conscientemente este espaço, ou seja, pensam antes de emitir uma resposta. São as pessoas que, mesmo diante de grandes problemas, usam sua liberdade de escolha de forma positiva para enfrentá-los. Volto ao exemplo anterior. Se a pessoa deste naipe for xingada ou caluniada, ela vai respirar profundamente, contar até dez, deixar a raiva inicial passar, pensar e escolher a melhor resposta. Se esta resposta for uma discussão acalorada ou uma agressão física, esta resposta foi tomada de forma consciente. Aumentar ou diminuir este espaço também é uma escolha, assim como não se ter resposta alguma a um estímulo também o é. Mas o mais importante é o fato que, quanto mais nos autoconhecemos, mais podemos aumentar este espaço e acabar descobrindo que o nosso potencial é muito maior do que imaginávamos. Desta forma, mais podemos mudar e caminhar rumo ao equilíbrio das oito áreas. Exemplos não faltam. Pessoas que perderam tudo e recomeçaram do zero. Pessoas que venceram uma doença grave ou um câncer. Pessoas que perderam um membro e se tornaram para-atletas. Para estas pessoas, o espaço representado pela liberdade de escolha, se era pequeno, foi ampliado; e, se era amplo, ficou mais amplo ainda. Kelly Young (5) afirma que “o problema não é o problema. O problema é nossa atitude diante do problema”. Podemos escolher entre uma atitude de enfrentamento ou ter uma atitude inversa, ignorando-o ou deixando que ele acabe por nos consumir física e mentalmente. No primeiro caso as pessoas controlam suas atitudes, são mais otimistas e veem as crises e adversidades como novas oportunidades. São pessoas que não fazem parte do problema, e sim da sua solução. No segundo caso, as pessoas são controladas pelas suas atitudes. Frente às crises e adversidades, elas se deixam abater, não acreditam que são capazes, são fatalistas, creem que tem carma negativo e, quando algo de bom acontece, acreditam que seja algo passageiro e que coisas ruins e terríveis ainda estão por vir. Em suma, quanto mais nos autoconhecemos, mais podemos aumentar aquele espaço. E, assim, mais poderemos mudar, mais poderemos nos transformar, mais poderemos nos reinventar, mais poderemos perceber que nosso potencial é muito maior e mais poderemos caminhar rumo ao equilíbrio desejado. Autoconhecimento e livre arbítrio são duas “ferramentas” poderosas e essenciais que determinam nosso estilo de vida. E, quanto mais pleno, total e integral ele for, mais teremos uma Qualidade de Vida Integral. Fava Consulting – Para viver com muito mais Qualidade Tags: Autoconhecimento, Livre Arbítrio, Qualidade de Vida