domingo, 16 de dezembro de 2012

Inteligência Emocional- DANIEL COLEMAN





Inteligência Emocional 
(Daniel Goleman, ph D)

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL (Goleman, Daniel, ph, D.)No seu livro
"Inteligência Emocional" Daniel Goleman parte de uma pesquisa
científica para afirmar que o controle das emoções contribui de forma
essencial para o desenvolvimento da inteligência do indivíduo. Essa
tese científica revela de que modo a incapacidade de lidar com as
próprias emoções pode dificultar ou até destruir nossas vida. O autor
ressalta que a crise que a humanidade vive hoje, com aumento da
criminalidade, violência e infelicidade é o reflexo de uma cultura que
se preocupou apenas com o intelecto, esquecendo o lado emocional
da pessoa. Registramos a
afirmativa de que existem duas mentes: a que raciocina e a que
sente.
Esses dois modos de conhecimento diferentes interagem na construção de
nossa vida mental. Um, a mente racional, é o modo de compreensão, de
que quase sempre temos consciência, é mais destacado na consciência,
mais atento, capaz de ponderar e refletir. Já, o outro modo, a mente
emocional, é um sistema de conhecimento impulsivo. Na maior parte do
tempo, essas duas mentes operam em harmonia, mesclando seus modos de
conhecimento para que nos orientemos no mundo. Em muitos momentos,
essas mentes se coordenam; os sentimentos são essenciais para o
pensamento e vice-versa. Mas quando as paixões surgem, esse equilíbrio
se desfaz. E então a mente emocional assume o comando. Muitas das
nossas ações são determinadas pelas emoções que têm sua razão e uma
lógica peculiares. A mente emocional é muito mais rápida do que a
racional, levando à ação, sem dar tempo para pensar. Essa rapidez não
permite a reflexão que caracteriza a mente racional. Provavelmente,
essa rapidez na ação, se explique, no curso da evolução humana, como um
meio de preservação da vida, da necessidade de defesa diante do perigo.
As ações que provêm da mente emocional trazem uma sólida sensação de
certeza, permitem que determinadas coisas sejam encaradas de forma
simplificada, coisas essas que, para a mente racional seriam
intrigantes e questionáveis. Passado o momento de ímpeto, surgirá um
questionamento sobre o motivo da ação; aí está o sinal da percepção da
mente racional. As emoções se apossam de nós com muita rapidez, antes
mesmo de nos darmos conta de que já se instalaram em nós. O autor
Ekman, citado por Goleman, afirma que o auge da emoção dura um momento
breve, segundos apenas. Segundo ele, as emoções teriam um mau resultado
caso se apoderassem do cérebro e do corpo por muito tempo. Se as
emoções nos tomassem por muito tempo, os sentimentos gerados por elas
seriam péssimos orientadores para a ação. Para que as emoções
permaneçam em nós, é preciso que se mantenha o gatilho, ou seja, o
sentimento que as desencadearam. A mente racional demora mais para
registrar os fatos e para reagir a eles do que a mente emocional. Em
circunstâncias emotivas, o primeiro impulso vem do coração e não da
cabeça. Existe também o tipo de reação emocional que não é tão rápida,
desenvolve-se e fermenta-se no pensamento até configurar-se como
sentimento. Esse caminho é mais deliberado e permite que se tenha
consciência do raciocínio que leva à eclosão da emoção. Nesse caso, a
reação que se desencadeia é precedida de uma avaliação extensa que
engloba o pensamento, o processo cognitivo. Nesse proceso mais lento,
um pensamento mais articulado precede o sentimento e surge a resposta
emocional adequada. No processo de resposta rápida, ao contrário, o
sentimento precede ou é simultâneo ao pensamento. Essa reação emocional
assume o comando em situações de urgência, por isso, essa reação tem o
poder de mobilizar-nos quando se trata de sobreviver a um iminente
perigo. Da mesma forma que há caminhos rápidos e lentos para o
desencadeamento de uma emoção, há emoções que alimentamos e que
convidamos para permanecer conosco. São sensações provocadas
propositalmente. Embora não saibamos, com certeza, qual o tipo de
emoção que um pensamento pode desencadear, podemos escolher em que
pensar. A mente racional, por outro lado, não decide que emoções
devemos ter. Diante disso, o que a mente racional pode fazer é
controlar o curso da nossa reação, pois não podemos decidir quando
ficar tristes, furiosos, alegres, etc. A mente emocional considera que
suas crenças são totalmente verdadeiras e assim despreza qualquer coisa
que lhe seja contrária. Por isso, é muito difícil fazer com que uma
pessoa, sob perturbação emocional, raciocine; não há argumento do ponto
de vista lógico que o demova de suas convicções. A mente emocional
reage, no presente, a um fato, como reagiu no passado a esse mesmo
fato. Assim, se na infância, uma fisionomia raivosa nos causou medo,
sentiremos medo, hoje, ao depararmos uma fisionomia semelhante. Se as
sensações são fortes, então as reações que causam são claras. Mas, se
são vagas ou sutis, é possível que as emoções não sejam percebidas com
clareza. Talvez, não saibamos que emoção estamos sentindo. A tarefa de
uma mente emocional é, em sua essência, determinar um estado emocional
específico, ditado por determinadas sensações que são dominantes num
certo momento. No campo da emoção, cada sentimento tem um diferente
repertório de pensamentos. A maneira como pensamos e agimos quando nos
sentimos românticos é diferente da forma como nos comportamos quando
estamos abatidos ou com raiva. A obra de Daniel Goleman ?Inteligência
Emocional? ressalta a importância de conhecermos nossos sentimentos,
ter consciência de que estamos sendo arrebatados por eles. O autor
salienta os pensamentos de outros teóricos sobre a inteligência
emocional e cita cinco domínios principais em que se expandem as
aptidões desse tipo de inteligência: 1 - conhecer as próprias emoções,
reconhecer um sentimento quando ele ocorre. 2 ? Lidar com emoções. 3 ?
Motivar-se. 4 ? reconhecer emoções nos outros. 5 ? Lidar com
relacionamentos. Palavras-chave: inteligência emocional, sentimento, inteligência racional, pensamento.

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