segunda-feira, 29 de outubro de 2012

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Saúde

Aspirina pode Diminuir Perda de Capacidade Mental Entre Idosos

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Um estudo sueco publicado no British Medical Journal Open sugere que uma dose diária de um quarto de aspirina pode reduzir o declínio da capacidade mental de pessoas idosas com riscos cardiovasculares. Para chegar ao resultado, pesquisadores da Universidade de Gotemburgo observaram alterações na capacidade intelectual de 681 mulheres idosas com risco elevado de sofrer de ataque cardíaco, espasmos vasculares ou derrame. As pessoas que participaram da avaliação têm entre 70 e 92 anos.

Uma dose diária de ácido acetilsalicílico (aspirina) foi dada a 129 das 681 mulheres que participaram da pesquisa para a prevenção de doenças cardíacas. Segundo o estudo, é comum em muitos países tratar pessoas com risco de desenvolver doenças cardíacas com uma pequena dose diária de ácido acetilsalicílico. Só que a medicação também revelou ter amenizado a perda de funções mentais nas pacientes que tomaram aspirina.
"Ao final de cinco anos de exames periódicos, a capacidade mental tinha diminuído entre todas as mulheres e a parcela que sofreu de demência foi igualmente alta em todo o grupo. Só que o declínio da capacidade mental ocorreu de forma mais lenta e amena entre as que receberam ácido acetilsalicílico", diz Silke Kern, pesquisadora da Sahlgrenska Academy, da Universidade de Gotemburgo. Para medir a capacidade mental das mulheres, foram realizados testes de memória e de linguagem, ao longo dos cinco anos de duração da pesquisa.
Apesar dos resultados, Silke Kern ressalta que o estudo é observacional e que mais testes são necessários para confirmar o efeito da aspirina sobre a capacidade mental. "Os resultados indicam que o ácido acetilsalicílico pode proteger o cérebro, pelo menos em mulheres com alto risco de ataque cardíaco ou de derrame", diz Kern. "No entanto, não sabemos os efeitos a longo prazo no caso de um tratamento de rotina e certamente não queremos encorajar a automedicação de idosos com aspirina", conclui.
Agora, a equipe de Gotemburgo dará início a um acompanhamento de mais cinco anos, com as mesmas mulheres.
Fonte: Veja

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